Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 19

Família Santos

Francisco Santos voltou para casa em alta velocidade, atravessando alguns sinais vermelhos no caminho, preocupado com a possibilidade de Maria Luíza Santos ter sido importunada por Samuel Ferreira.

Correu atrás deles por um bom tempo, mas não conseguiu encontrá-los.

Decidiu, então, voltar para a casa da família Santos para averiguar a situação.

Assim que chegou, deparou-se com uma motocicleta de altíssimo padrão estacionada no pátio, avaliada em cinco milhões de reais.

Os olhos de Francisco Santos brilharam imediatamente. — Meu Deus do céu...

Parecia um garoto diante de um sonho realizado: circulou ao redor da moto duas vezes, as mãos suspensas no ar, com vontade de tocar, mas sem coragem.

Era a motocicleta que ele sempre desejou!

Existiam apenas três unidades desse modelo no mundo, sendo que uma delas fora adquirida por um grande magnata brasileiro.

Ninguém sabia ao certo quem era o proprietário.

Aquela moto raramente aparecia em público.

E agora, uma delas estava ali, bem na casa dele?

Inacreditável!

Se pudesse ao menos dar uma volta, já se sentiria realizado pelo resto da vida.

Desde quando a família Santos passou a conhecer pessoas tão influentes?

Só podia ser coisa do Samuel Ferreira.

Afinal, apenas uma família como a dos Ferreira teria condições de adquirir uma máquina dessas.

Embora o preço de cinco milhões não fosse inacessível para muitos, o problema não era só esse: mesmo com dinheiro, não era fácil colocar as mãos em algo tão exclusivo.

Se itens de edição limitada fossem tão fáceis de conseguir, não teriam esse nome.

Enquanto Francisco Santos admirava a moto, com os olhos cheios de fascínio, Maria Luíza Santos apareceu.

— Gostou? — perguntou ela.

Francisco Santos assentiu vigorosamente. — Gostar? Eu amei, é perfeita!

Maria Luíza Santos sorriu de leve e jogou a chave da moto para Francisco, indicando a máquina estacionada no pátio. — É sua.

Francisco Santos ficou boquiaberto, olhando para Maria Luíza como se não acreditasse no que ouvia, a voz tremendo de emoção. — Você... você... essa moto é sua?

Não era de se estranhar que ele não soubesse disso.

No dia em que Maria Luíza voltou, já estava escuro.

Ela estacionou direto na garagem.

Na festa de noivado daquele dia, ela também foi de moto.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar