No dia seguinte.
Grupo Santos.
Escritório de Miguel Santos.
Caio Santos entrou sem bater.
— Me dê cinco bilhões. — Caio Santos foi direto ao ponto, sem rodeios.
A expressão de Miguel Santos mudou.
— Para que você quer tanto dinheiro?
— Não é da sua conta, eu tenho meus motivos.
Miguel Santos respondeu com uma expressão sombria:
— Para que serve? Me diga claramente.
— Apenas me dê o dinheiro, para que tantas perguntas? — Caio Santos sentou-se no sofá, cruzando as pernas, um brilho assassino e cruel em seus olhos.
Miguel Santos era seu irmão mais velho e sabia exatamente o que ele estava pensando. Com frieza, disse:
— Estamos em um momento crucial, não seja estúpido. Com Maria Luíza Santos por perto, você não conseguirá tocar em ninguém da família Santos.
— Ha! — Caio Santos zombou. — Não consigo? Vamos ver, então.
Miguel Santos franziu a testa.
— Você pode parar com essa loucura? A "fábrica" de barrigas de aluguel já foi desmantelada. O pessoal do Continente F está nos pressionando pela entrega, e não sabemos se estamos sendo vigiados. Não podemos agir precipitadamente. Se você atacar a família Santos, seremos forçados a agir. Você já pensou em uma rota de fuga?
— Rota de fuga?
Caio Santos estreitou os olhos, depois se levantou e agarrou o colarinho de Miguel Santos.
— Meu experimento falhou, você sabia? Aquela velha desgraçada tem sete vidas. Estava com um pé na cova e ainda assim foi salva. Isso é um insulto ao meu trabalho. E aquele Francisco Santos... eu investi dois bilhões naquela merda, e foi tudo por água abaixo. Tudo o que perdi, eu vou recuperar.
— E aquela vadiazinha da Maria Luíza Santos... ousou intimidar a Lívia. Vou destruir todos que ela ama.
Miguel Santos ergueu o olhar, encarando Caio Santos fixamente. Depois de um longo tempo, ele disse:
— É por causa de Lívia Santos? Não me diga que você não sabe o que ela está tramando.
— E se eu souber? Não me importo. — Caio Santos soltou Miguel Santos, dizendo com indiferença: — Mesmo que ela me peça para morrer, valeria a pena.
A testa de Miguel Santos franziu-se tanto que poderia esmagar uma mosca.

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