Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 148

Terceira Pessoa

O Príncipe Damon olhava fixamente para a tela da televisão, apoplético de raiva. Ele não sabia como Sinclair descobriu sobre a história que ele vazou para o Current, e ele realmente não se importava. O resultado final era o mesmo: Aqui estava o Alfa do Vale da Lua e sua miserável pequena Luna na TV ao vivo, acusando-o de corrupção e assassinato. O pior de tudo, os repórteres estavam engolindo tudo isso sem qualquer aparência de preocupação pelas mentiras que Sinclair vinha contando nos últimos meses. Os próprios investigadores do Príncipe não tinham descoberto que Ella tinha vivido como humana todos esses anos, e agora parecia que não haveria mais necessidade de continuar cavando, porque ela estava prestes a explicar como tudo começou.

A loba brilhante trocou um aceno com seu companheiro, antes de se voltar para a multidão. "A verdade é que o início de nosso relacionamento é um mistério para nós dois. Ambos estávamos desesperados por filhos, depois de anos tentando e falhando com nossos parceiros. Eu não sabia na época, mas não estava concebendo porque estava com um humano, e resumindo a história, fui a um banco de esperma pensando que era minha última chance de engravidar. Dominic tinha enviado seu próprio esperma para análise lá, e de alguma forma acabou se misturando com a amostra do doador que eu havia escolhido."

"Quando Dominic sentiu seu herdeiro em meu ventre alguns dias depois, não entendemos como eu fui capaz de conceber um filho metamorfo, e agora, é claro, o mistério é quem ou o que levou a essa mistura fatal, porque talvez não tenhamos criado esse bebê da maneira tradicional, mas nos apaixonamos tão rápido e ferozmente que não há dúvida de que estava destinado a ser." Ela explica, sua voz suave cheia de calor enquanto olha para o Alfa em questão. "Tudo o que podemos dizer é que a Deusa age de maneiras misteriosas."

Murmúrios animados sobre a deusa e o destino se espalharam pela sala, e o Príncipe Damon agarrou o encosto do sofá com tanta força que suas garras rasgaram o estofamento. Isso era inacreditável. Por que ninguém se importava que eles estivessem mentindo o tempo todo - eles acabaram de confessar que nem sequer se conheciam quando a vadia concebeu e a imprensa ainda estava bajulando-os. Tolos românticos! Ele pensou amargamente. O que há de errado com essa espécie? Tão estúpidos que podem ser influenciados por fantasias de olhos estrelados e contos de fadas sobre a Deusa.

Ele desligou a televisão quando um dos repórteres obsequiosamente exclamou: "Quando você percebeu que estava apaixonado?"

"Traga Lydia para mim, agora mesmo." Ele ordenou ao guarda ao seu lado, "Depois diga a meu pai para limpar sua agenda. Precisamos conversar."

Quando Lydia entrou um pouco depois, sua postura estava nervosa e incerta, ele só conseguiu rosnar sem palavras. "O que aconteceu?" Ela pergunteiu, claramente hesitante.

"Sinclair nos superou novamente. Ele acabou de anunciar que o lobo de Ella estava adormecido e que ele mentiu sobre seu passado para protegê-la." O Príncipe explicou. "Então ele me acusou de planejar o ataque dos renegados e sequestrá-la, e ele tinha imagens do segundo encontro!

Os olhos de Lydia se arregalaram de horror, e ela começou a se afastar dele cautelosamente. "O Current deve tê-los chamado para comentar sobre a história."

"Um comentário! Um comentário!" Damon vociferou. "E você não achou que Sinclair aproveitaria a oportunidade para nos vencer! Ninguém se importa que eles tenham mentido porque ele transformou tudo em uma maldita comédia romântica! Eu te disse que essa era sua última chance, sua vaca estúpida!"

"Mas não foi culpa minha!" Lydia chorou, o medo emanando dela em ondas. "Tudo o que eu já fiz foi tentar te ajudar!"

"Eu nunca teria sequestrado Ella se não fosse por você - eles nunca teriam tido aquelas imagens, Sinclair teria continuado a nos contrariar silenciosamente em particular se não tivéssemos o irritado tanto!" O Príncipe rugiu, perseguindo Lydia pela sala, seu lobo brilhando em seus olhos. "Você só tem atrapalhado desde o primeiro momento em que entrou na minha vida, e agora arruinou qualquer chance que eu tinha de ser Rei!"

"Então eu vou embora!" Lydia ofereceu freneticamente, percebendo corretamente o perigo mortal que estava enfrentando. "Eu irei embora e você nunca mais ouvirá falar de mim, você tem a minha palavra."

Mulheres. Damon pensou amargamente. Sempre tão ansiosas para se intrometerem onde não devem, mas nunca dispostas a assumir a responsabilidade por suas ações. Nunca dispostas a sujar as mãos. Naquele momento, as dicas que Ella havia deixado sobre o assassinato da Princesa de repente se encaixaram na mente de Damon. Veneno. Ele pensou, é por isso que Ella disse que era uma tática feminina, porque é passiva. Talvez fosse a maneira como Lydia estava se encolhendo na frente dele, mas a próxima pista de Ella de repente parecia óbvia demais. Quem se beneficiaria com a morte dela?

"Porque eu te respeito demais para jamais te trair", Lydia afirmou, caindo de joelhos. "Você é meu Príncipe, eu nunca faria algo para te desagradar."

"E desde quando isso começou? Você ajudou Sinclair a se opor a mim por anos sem lealdade alguma. Sejamos honestos, Lydia. Sua lealdade vai para quem pagar mais, para o homem que pode te oferecer mais poder e status", resmungou o Príncipe, incapaz de ignorar suas verdadeiras cores agora que haviam sido reveladas. "Você é uma manipuladora, interesseira, narcisista, e achou adequado tirar minha companheira - sua princesa - de mim, para seu próprio ganho egoísta."

Lydia balançou a cabeça em lágrimas, sabendo que havia perdido. "Por favor, me deixe ir, eu farei qualquer coisa."

"É tarde demais para isso", Damon estalou, se aproximando. "Eu deveria ter feito isso no momento em que você tentou me dizer como conduzir minha própria maldita campanha."

"Por favor, tenha piedade", Lydia implorou, soluçando enquanto tentava se afastar do predador se aproximando.

"Cale a boca!", rosnou Damon, atacando com suas garras. Ele queria fazê-la sofrer - afinal, era a única coisa que as lobas valiam em sua mente -, mas ele não tinha tempo a perder. Ele precisava falar com seu pai e controlar os danos antes que o Conselho Alpha pudesse pensar em emitir um mandado de prisão contra ele, e torturar a criatura sem valor na sua frente só atrasaria isso - não importa o quão prazeroso pudesse ser. Suas garras pegaram o pescoço de Lydia e se aprofundaram, arrancando sua garganta e silenciando seus gemidos patéticos de uma vez por todas.

Seu corpo sem vida caiu aos seus pés, e ele passou por cima dela e saiu pela porta, limpando seu sangue em suas calças. "Limpe isso", ordenou ao guarda impassível na porta, antes de desaparecer pelo corredor, indo em direção ao escritório do Rei.