Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 153

Resumo de Capítulo 153 - Conforto na Noite Tardia: Dom Alfa e a sua substituta humana

Resumo de Capítulo 153 - Conforto na Noite Tardia – Uma virada em Dom Alfa e a sua substituta humana de Caroline Above Story

Capítulo 153 - Conforto na Noite Tardia mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Dom Alfa e a sua substituta humana, escrito por Caroline Above Story. Com traços marcantes da literatura Lobisomem, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Ella

Você não vai para a cama? — pergunto, me inclinando sobre as costas de Sinclair e envolvendo meus braços em volta de seu pescoço. — Você precisa descansar.

Meu companheiro está sentado em frente ao computador, redigindo e enviando e-mails e ordens secretas para seus aliados e espiões em todo o continente. Ele tem tentado encontrar alguma maneira de enviar uma mensagem para as pessoas dos grupos unidos, para que saibam que estamos vivos e que não os abandonaremos.

Até agora, o melhor plano que encontramos é que rebeldes dispostos postem boletins e pintem mensagens nas várias cidades, além de propaganda anti-autoritária. Ninguém gosta da ideia de civis se colocando em perigo para espalhar a palavra, mas não temos muita escolha. Estamos vivendo em um mundo completamente novo.

Daqui a pouco. — Sinclair murmura, esfregando sua barba por fazer contra minha bochecha antes de me beijar. Minha loba está tentando entender suas emoções, mas só encontra uma parede. — Vá dormir, querida.

Mas eu quero dormir com você. — reclamo, nem me importando que esteja choramingando. Eu sei que não posso ajudar Sinclair a menos que ele me deixe, e estou disposta a fazer qualquer coisa para convencê-lo.

Eu sei, encrenca. Logo estarei lá. — Ele responde, me beijando novamente. — Só preciso terminar algumas coisas primeiro.

Concordo relutantemente e me arrasto até a cama luxuosa, meu novo ninho e me deito. Não parece certo sem meu companheiro, e percebo que assim como ele me associa à segurança, eu também o associa a isso. Nossos lobos não se sentem completos a menos que estejam juntos. Decido tentar chamá-lo em um sonho, imaginando se isso fará com que ele adormeça. Em vez disso, caio em um sono agitado, procurando por meu companheiro, mas sem sucesso.

Eventualmente, acordo novamente e, ao abrir os olhos e estender a mão para Sinclair, percebo que ainda estou sozinha na cama. Olho para o relógio e vejo que são quase três da manhã, quatro horas desde que fui para a cama. Saio do meu ninho e, sonolenta, me dirijo à porta. Assim que ela se abre, ouço o som distante de um vídeo, embora não saiba o que está acontecendo na transmissão. Parece cenas de uma zona de guerra, e sigo o som com crescente preocupação.

Sinclair está sentado no sofá com seu laptop sobre a mesa à sua frente, sua atenção totalmente focada na tela. Sigo seu olhar e vejo um vídeo sendo reproduzido, do Exército Real invadindo as ruas do Vale da Lua, forçando as pessoas a saírem de suas casas para interrogatórios e testes de lealdade ao antigo Príncipe... Agora Imperador. Não parece ser uma filmagem de alta qualidade, e aos poucos entendo que esse vídeo foi feito secretamente.

O que está acontecendo? — murmuro, esfregando os olhos.

Ele fechou todas as mídias. Sinclair responde, estendendo a mão para mim. Vou até ele, me acomodando em seu colo e me aninhando.

— Ele está criando sua própria agência de notícias estatal para espalhar sua propaganda, e as pessoas estão arriscando suas vidas para divulgar a verdade. — Enquanto assistimos, o shifter que está filmando chama a atenção de um dos soldados, que se aproxima exigindo ver o que estão filmando. O soldado levanta o punho e então o vídeo se transforma em estática preto e branco.

Meu estômago se revira ao perceber as implicações desse acontecimento. Minha loba uiva com o conhecimento de que essas são pessoas de nossa própria matilha, sofrendo abusos terríveis e sem ninguém para protegê-las. Posso apenas imaginar o quanto pior isso deve ser para meu companheiro, mesmo que ele esteja me protegendo de sentir isso.

Por favor, não me exclua, Dominic. — imploro, olhando para o seu rosto impassível. — Eu sei que você está sofrendo e quero ajudar. Não me afaste.

Sinclair ronrona, arrastando os lábios sobre minha testa.

— Eu sei que você quer ajudar, querida. O problema é que não há nada que possa ser feito. As coisas não vão melhorar até que eu encontre uma maneira de consertar tudo, e tenho medo de que isso leve algum tempo.

Você ainda pode conversar comigo, me deixe te apoiar. — encorajo. — Eu sou sua companheira, é assim que deve ser.

Sinclair balança a cabeça com um gemido baixo.

— Você já tem problemas o suficiente, sem que eu despeje meus problemas em cima de você também.

Mas seus problemas, são meus problemas. — argumento. — Estamos juntos nisso.

Confie em mim Ella, estou muito ciente disso. — Fico surpresa com o tom duro de sua voz, mesmo que não esteja dirigido a mim.

Eu disse: cale a boca! — Repito com firmeza, ignorando o brilho do lobo nos olhos dele. — Não vou deixar você distorcer nosso passado porque está se sentindo culpado pelo golpe. Você não era um aproveitador que viu uma donzela em perigo e aproveitou a oportunidade. Eu não sou sua vítima, e sabe como eu sei disso? Porque já fui vítima antes, sei como isso é e não é isso.— Declaro, com minha voz forte e incisiva.

Eu entrei nisso de olhos bem abertos e talvez não soubesse todas as implicações, mas você me protegeu a cada passo do caminho.— Lembro a ele. — Você me amou e cuidou de mim desde o primeiro dia, e se eu soubesse naquela época o que sei agora, eu faria tudo de novo com prazer. Eu não quero Damon no poder tanto quanto você e sacrificaria a mim mesma, se isso significasse proteger os milhões que ele vai abusar em seu reinado.

Os olhos de Sinclair brilham enquanto ele me olha, a uma emoção indecifrável em seus olhos.

— Você terminou?

Eu cruzo os braços sobre o peito.

— Isso depende, você vai continuar sendo irracional, teimoso e paternalista…? — Antes que eu possa terminar minha lista de palavras escolhidas, Sinclair se inclina para frente e pressiona o ombro contra meus quadris, me jogando gentilmente sobre seu ombro. Eu dou um grito quando ele me leva para o quarto, fechando o laptop no caminho.

A próxima coisa que sei é que estou deitada em meu ninho, com meu poderoso companheiro pairando sobre mim.

— Você não vai se sacrificar por ninguém. — Sinclair ronrona, com sua voz rouca e grave. — Não por mim, não pelos seus guardas, nem pelo reino inteiro.

Isso não faz sentido, Dominic. — Reviro os olhos, — Eu não sou mais importante do que todas as nossas pessoas juntas.

Quando você foi sequestrada e se entregou pelos seus guardas, eu disse que ia garantir que você nunca mais fizesse algo tão imprudente novamente. — ele pausa, deixando a memória afundar. — Mas te deixei escapar por causa de tudo o que passamos depois... Mas talvez tenha sido um erro. — Ele reflete, a forma se acendendo em seus olhos, as vibrações de seu poder de Alfa enviando arrepios pelo meu corpo vulnerável. — Pelo que parece, você ainda não aprendeu a sua lição, companheira.

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