Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 217

Resumo de Capítulo 217 - Caçando Borboletas: Dom Alfa e a sua substituta humana

Resumo de Capítulo 217 - Caçando Borboletas – Capítulo essencial de Dom Alfa e a sua substituta humana por Caroline Above Story

O capítulo Capítulo 217 - Caçando Borboletas é um dos momentos mais intensos da obra Dom Alfa e a sua substituta humana, escrita por Caroline Above Story. Com elementos marcantes do gênero Lobisomem, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

POV: Ella

"É verdade que o Alpha voltou?" Um menininho perguntou baixinho, seu fôlego ansioso roçando contra meu pescoço.

"Claro que sim!" Outra voz pequena o repreendeu, um pouco orgulhosa por estar por dentro. "Todo mundo viu ele carregando-a pelos corredores." Algumas das meninas riam animadamente, mas o primeiro filhote apenas resmungava com suas brincadeiras.

"Bem, eu não sei!" Ele reclamou, parecendo completamente ofendido enquanto se aninhava um pouco mais ao meu lado. "Outro dia todo mundo estavam dizendo que ele havia morrido."

"Tivemos um susto." Expliquei cuidadosamente, "mas estávamos errados. O Alpha Dominic está vivo e agora está em casa."

Me arrependendo das palavras quase assim que as digo, porque vários dos filhotes pareciam de repente esperançosos. Consigo praticamente ver os pensamentos correndo em suas mentes: Se estávamos errados sobre Sinclair, então talvez também estivéssemos errados sobre seus pais. "Por que vocês estavam errados?" O menino em meus braços perguntou, confirmando minhas suspeitas.

"Bem, eu nunca acreditei que ele estava morto." Compartilhei, me perguntando se seria melhor ou pior ser transparente com eles sendo ainda tão jovens. "Porém, isso é devido a ele ser meu companheiro. O Rei e os outros Alfas não têm a mesma conexão com ele, então possuíam motivos para ter esperança." Não era a história completa, entretanto, era o melhor que podia fazer naquelas circunstâncias. "Isso faz sentido para vocês?"

Vi vários rostos jovens cabisbaixos, sem dúvida refletindo sobre suas próprias experiências com laços quebrados. Meu coração doía por eles, mesmo quando uma das meninas acenava tristemente. "É como quando perdemos nossas mamães e papais. Sentimos eles indo embora, mesmo que não quisessem."

"Isso mesmo." Confirmei seriamente. "Eu nunca senti Dominic ir embora, então tive que acreditar que ele ainda estava lá fora em algum lugar, lutando para voltar para nós. Felizmente eu estava certa." Neste momento, sentei-me ao chão com meia dúzia de filhotes em meu colo e outros seis reunidos ao meu redor em um círculo. No entanto, também percebia alguns filhotes desconhecidos se aproximando cautelosamente das bordas de nosso grupo, como se não conseguissem se manter afastados. "Agora conte-me o que vocês fizeram enquanto eu estava fora? Percebia alguns rostos novos se escondendo ali. “Temos novos amigos presente?"

Um menino de quatro anos, apoiada em meu ombro, riu. "Eles estão com medo porque ouviram dizer que você é filha da Deusa."

"Bem, isso é apenas bobagem." Balancei a cabeça. "Você não lhes disse o quão legal eu sou? Que eu sou tão gorda que tenho que balançar quando ando, e passo todo o meu tempo dormindo?"

As crianças riam e vi um menininho se aproximando, encorajado pelos sons felizes. "Olá" Eu dizia, olhando através dos filhotes reunidos para pegá-lo em minha mira. "Você gostaria de se juntar a nós?"

Ele congelou olhando para os outros filhotes em busca de segurança. Cuidadosamente, mudei o menino que estava em meus braços para abrir espaço e estendi minhas mãos para o pequeno tímido, "não tenha medo, anjo, você tem todos os seus irmãos e irmãs aqui para cuidarem de você."

Seu rosto se fechou, "Eles não são irmãos nem irmãs."

"Oh, mas são", corrigi gentilmente. "Quando eu era pequena, cresci em um lar para filhotes sem pais, mas não era nem de longe tão bom quanto este lugar. Não havia adultos adoráveis como a senhorita Izzy para cuidar de nós, nem camas quentes e comida gostosa. Tudo o que tínhamos era um ao outro, e nos tornamos a família um do outro. Eu tinha dezenas de irmãos e irmãs para amar, que entendiam exatamente como eu me sentia, o quão solitária e triste eu podia ficar quando pensava na minha mamãe e papai." Alguns dos outros filhotes me olhavam surpresos, nunca haviam ouvido essa história. "Família não é apenas sobre quem somos, é sobre quem escolhemos, e você pode escolher ter quantos irmãos e irmãs quiser."

"Você não tinha uma mamãe e um papai?" o pequeno perguntou, se aproximando um pouco mais. "Mas disseram que você é uma princesa." Havia uma nota de acusação em sua voz, e me perguntei há quanto tempo ele tinha entrado no berçário e o que ele passou antes de chegar.

"Eu não sabia que era uma princesa até recentemente", expliquei. "Na verdade, eu nem sabia que era uma loba porque fui criada com humanos."

"Uau", o menino murmurou, se aproximando o suficiente para que eu o puxasse para o meu colo. Ele ficou muito quieto quando minhas mãos fizeram contato pela primeira vez, mas depois de um momento se derreteu contra mim, suas defesas desaparecendo.

"Eu não achava que coisas ruins aconteciam com princesas", outra criança se juntou a nós, uma menininha esperta que se aproximou sorrateiramente por trás de mim.

"Coisas ruins acontecem com todo mundo", eu dizia tristemente, oferecendo-lhe meu outro braço. Ela se aconchegou em meu abraço, e eu beijei seus cabelos. "Agora você vê? Eu não sou tão má", cantei. "Que par de fofuras."

As crianças gritaram e se dispersaram com brincadeiras, e eu me virei para encará-lo, piscando convidativamente. Sinclair colocou as mãos nos quadris, adotando uma expressão convincente, mesmo que eu pudesse sentir seu divertimento. "Uma companheira tão travessa, contando histórias assim para crianças impressionáveis. O que vou fazer com você?"

Eu estava prestes a responder que só havia falado a verdade, mas antes que tivesse a chance, o menino que acabara de compartilhar seus desejos de ser como meu companheiro se colocou entre nossos corpos, imitando a pose de Sinclair. "Ela não é travessa, ela é a loba mais gentil e bonita do mundo inteiro!" O pobre menino tremia como uma folha, mas ele ficou orgulhoso e alto, determinado a me defender.

Quis intervir, tranquilizar o pobre filhote que era apenas uma brincadeira, mas Sinclair enviou um olhar de advertência e se ajoelhou na frente do menino. "Você deve se sentir muito forte para me desafiar dessa maneira" comentou ele friamente.

O lábio do menino tremeu, sua voz vacilante. "Eu sinto. Ella é a melhor, você deveria ser apenas gentil com ela."

Sinclair colocou uma mão colossal no ombro do menino. "Bom garoto", ele assentiu, e eu pude sentir o imenso alívio do menino. "Você está absolutamente certo e estou feliz que Ella tenha você ao lado dela. Eu poderia usar cem soldados como você."

A criança se animou. "Mesmo? Você quer dizer que eu poderia lutar?"

"Na verdade, eu estava pensando em um trabalho muito mais importante", respondeu Sinclair, "talvez você possa ajudar a cuidar da minha companheira enquanto ela estiver aqui na creche. Ela tem guardas, é claro, mas eu poderia usar um par extra de olhos."

Sentia minha mandíbula cair de incredulidade ao vê-lo transformar o filhote em um espião contra mim, mas então vi como o menino se enchendo de orgulho. "Seria uma honra, Alfa."

"Então temos um acordo", Sinclair assentiu, antes de se juntar graciosamente a mim no chão. Ele me puxou para perto e beijou sua marca de acasalamento, piscando para o menino. "Além disso, ela estava falando a verdade. Eu adoro correr atrás de borboletas."

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