Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 301

Ella POV

Na manhã da cerimônia da lua, não é surpresa que eu me encontre na cozinha, comendo. Desta vez, Rafe está comigo, rindo feliz enquanto danço pela sala com ele, cantando sobre como as cenouras são deliciosas. Despejo algumas pequenas cenouras de uma sacola em um prato e começou a mastigá-las.

Estou chegando à parte da música que estou inventando na hora, sobre como elas são boas para a visão e ajudam a fazer amizade com coelhos, quando ouço um som estranho e familiar no corredor.

Respiro fundo, girando em direção à porta enquanto o zumbido mecânico fica mais alto, e quase sou atropelada quando Henry entra na sala com sua cadeira de rodas.

"Henry!" Exclamo, lágrimas enchendo meus olhos instantaneamente. Tropeço na pressa de abraçá-lo, quase caindo em seu colo.

"Calma, garota!" Henry ri, estendendo as mãos para me segurar e ajudar a encontrar meu equilíbrio. Ele sorri para mim e eu também sorri, balançando a cabeça para mim mesma, enquanto me inclino para dar um abraço adequado e um beijo em cada bochecha.

"Sentimos tanto a sua falta!" Exclamo, meu coração na garganta enquanto me afasto. "Estou tão feliz que você está em casa e a tempo! Um milagre!"

"Certamente foi difícil." Ele diz, levantando as sobrancelhas para mim. "Eu voei em um avião de carga para chegar até aqui." Ele desvia o olhar para o bebê em meus braços.

"Oh!" Digo, endireitando-me e lembrando-me das boas maneiras. "Henry, posso apresentar seu neto?"

"Nada me daria mais alegria." Ele responde, com algumas lágrimas nos olhos.

Coloco Rafe nos braços de seu avô pela primeira vez, tentando não me sentir sobrecarregada pela beleza do momento. "Este é Rafe Henry Sinclair." Digo baixinho, observando o rosto de Henry.

"Rafe Henry." Henry diz, olhando para mim emocionado, e depois para o bebê. "Ele é lindo, Ella. Maravilhoso." Ele balança a cabeça, olhando para meu filho. Embora eu esteja sobrecarregada pelo momento, parte de mim reflete que estou feliz que Henry tenha conhecido Rafe enquanto o bebê está de bom humor. Ele ainda passa a maioria do tempo chorando.

Ouço passos na escada e olho para a porta, sorrindo ao ver Sinclair entrando apressado.

"Pai!" Ele exclama, um sorriso enorme no rosto. Dou um passo para trás enquanto Henry vira sua cadeira, levantando um braço em direção ao filho, o bebê ainda nos outros braços. Sinclair se abaixa para dar a seu pai um longo e caloroso abraço, e eu mordo o lábio ao ver isso. Sinclair nunca admitiu, mas ele se preocupava com seu pai e sentia falta dele. Ele está feliz, eu sei, por tê-lo de volta em casa, por perto.

Os dois se soltam e a cozinha é preenchida com barulho feliz nos próximos minutos, enquanto todos nós nos movimentamos ao redor uns dos outros, tentando fazer coisas agradáveis uns para os outros e garantir que todos estejam confortáveis. Rio depois de um minuto, levantando as mãos e pedindo silêncio.

"Ok! Vocês dois." Digo, apontando entre Henry e Sinclair. "Vão para a sala de estar, levem o bebê e relaxem. Trarei café em um momento. Depois colocamos o papo em dia. Tudo bem?"

Os dois concordam e obedecem, saindo da sala. Alguns minutos depois, eu os sigo carregando uma bandeja de prata cheia de café e comida. Meu estômago ronca enquanto olho para tudo aquilo e reviro os olhos para mim mesma. Como posso ainda estar com fome?

"Ele realmente é maravilhoso, Ella." Henry diz carinhosamente, olhando para baixo para seu neto quando entro na sala.

"Sim, sou facilmente persuadida disso." Digo casualmente, colocando a bandeja na mesa de café e sentando ao lado de Sinclair. "Você gostaria que eu o pegasse?"

"Não." Henry diz rapidamente, olhando para cima para mim. "Quero dizer, se for tudo o mesmo para você, eu o segurarei um pouco mais."

Aceno ansiosamente, profundamente tocada ao ver o vínculo se formando entre eles tão rapidamente.

"Ele se parece com você." Henry diz, sorrindo para meu companheiro. "Você também era uma pequena bola de boliche quando nasceu. Com o mesmo choque de cabelo preto."