Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 305

Ella POV

Parece que minha irmã levou meu bebê embora há horas. Mas, na realidade, sei que, no máximo, talvez tenham se passado meia hora. Ainda assim, enquanto o resto de nós circula pela floresta escura, bebendo champanhe e esperando, não consigo deixar de olhar ansiosamente para a escuridão.

O que está os mantendo? Por que eles não voltam?

"Tenha paciência, encrenca." Diz Sinclair atrás de mim, e eu suspiro. Sem olhar para ele, encosto-me em seu peito e levo a taça de champanhe à boca, dando um pequeno gole.

"São duas palavras que não combinam, e você sabe disso." Murmuro, frustrada.

Seu riso caloroso ressoa contra minhas costas enquanto ele me abraça. "Só você tentaria apressar uma deusa."

"Ela é minha mãe!" Resmungo, olhando para cima para ele enquanto cruzo os braços. "Eu vou apressá-la o quanto quiser."

Sinclair ri novamente e balança a cabeça para mim. "Deixe Cora e Roger terem esse tempo com Rafe. Também é especial para eles."

"Estou morrendo de curiosidade para saber se eles verão algo sobre o futuro dele." Digo, olhando de volta para meu companheiro com um sorriso largo. "Você acha que eles vão ver?"

"Se eu tivesse que apostar?" Sinclair diz pensativo. "Considerando quem é a avó de Rafe? Então, sim, acho que eles terão um vislumbre. Mas não os pressione demais, Ella", Ele aconselha. "É a experiência deles tanto quanto a dele. Se eles escolherem guardar para si, é um direito deles."

"Ah, sim, claro." Digo, revirando os olhos. Pouca chance de eu deixar Cora guardar segredos sobre o futuro do meu filho de mim. Enquanto minha mente se enche de possibilidades, vejo algo brilhar na escuridão. Fico de pé, ansiosa, espiando para a escuridão. Sinto Sinclair fazer o mesmo atrás de mim.

Então começo a rir alegremente ao ver minha irmã, Rafe felizmente aconchegado em seus braços, vindo através das árvores, o braço de Roger envolvendo seu ombro. Sinclair coloca dois dedos na boca e solta um assobio agudo enquanto grito: "Cora!" E corro para a floresta, feliz em ver os três.

Minha irmã me dá um sorriso largo quando nos encontramos sob as árvores, entregando feliz meu bebê em meus braços. Murmuro uma pequena saudação para ele, verificando o vínculo para ver se ele está bem. Quando estou satisfeita de que ele está feliz e relaxado, olho para Roger e Cora ansiosamente. "E então?" Pergunto, um pouco sem fôlego. "Como foi?"

"Foi bem." Roger diz tranquilizadoramente. "Sem problemas, ele se saiu lindamente."

"É claro que sim!" Eu rio, sorrindo para o meu bebê, que se mexe um pouco em seus cobertores. Ele está cansado, tenho certeza, mesmo que ele esteja sempre acordado a essa hora da noite. "Ele não precisou fazer muito, afinal, apenas se deita e aproveitar a luz da lua."

Cora ri e se afasta de Roger, colocando um braço ao meu redor. "Vamos lá, irmã." Ela diz. "Vamos pegar uma taça de champanhe e eu te conto tudo."

Quando voltamos para o pequeno grupo de familiares e amigos, todos soltam um pequeno brinde e levantam suas taças para nós, um gesto que me enche de calor. É tão maravilhoso ver esse marco na vida do meu filho sendo celebrado assim. Me inclino e dou um pequeno beijo na cabeça do meu bebê enquanto Sinclair entrega taças de champanhe para Cora e Roger e depois se aproxima de mim.

"Como ele está?" Sinclair murmura, se inclinando para verificar o bebê.

"Perfeito, angelical, magnífico, como sempre." Murmuro.

"Como sempre?" Sinclair pergunta, erguendo uma sobrancelha divertida para mim. "Normalmente ele grita como um banshee."

Olho inocentemente para o meu companheiro. "Isso não tira nada de sua perfeição. Ele é apenas expressivo."

E de repente percebo que não. Olho nos olhos da minha irmã e percebo que quero ser surpreendida. Quero ver a vida do meu filho se desdobrar organicamente, vivenciá-la com ele. Inclino minha cabeça para o lado, considerando isso, e percebendo que talvez seja por isso que os padrinhos levam a criança para essa cerimônia, porque o presente da deusa é demais para aqueles que o amam mais. Que talvez o melhor presente seja o mistério.

"Não, Cora." Eu digo, estendendo o braço e a abraçando. "Obrigada. Isso é perfeito. É tudo que eu preciso."

Ela acena para mim, entendendo, e se vira para se juntar ao grupo. Mas eu não a deixo ir ainda.

"Cora." Eu sussurrei, puxando-a novamente para perto, mordendo meu lábio ansiosamente. "Quando você foi para a floresta com Roger, você estava diferente do que quando saiu. Aconteceu algo?"

Ela apenas me dá um sorriso debochado e um encolher de ombros. "Isso, irmã." Ela diz baixinho, me puxando para frente, "É um segredo que estou guardando para mim. Você é muito curiosa. Algumas coisas são privadas."

"Então tem algo!" Eu exclamo, cavando meus calcanhares, desesperada para saber esse mistério, se não o do meu filho. "Se você está guardando algo privado, algo aconteceu!"

"Vamos lá, Ella." Cora diz, rindo de mim. "Venha comemorar conosco. Eu não vou te contar nada."

"Ela é egoísta, Rafe." Eu suspirei, balançando a cabeça para baixo para o meu filho, que está adormecendo. "Tia cruel não nos conta nada. Mas você sabe, e farei você me contar assim que você crescer o suficiente para falar."

Ele apenas faz uma careta e se afasta um pouco de mim. Estreito os olhos para ele, me perguntando se meu bebê está tomando o partido da Cora.

"Vamos lá, pequena companheira." Sinclair diz, envolvendo um braço ao meu redor e me conduzindo para o grupo. "Deixe todos verem o bebê e depois vamos para casa. É hora do café da manhã."