Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 308

Sinclair POV

Sei que é um pouco perverso, mas, enquanto olho para minha pequena e furiosa companheira, que nos encara com raiva entre meu irmão e eu, que a superamos em três ou quatro vezes em tamanho...

Maldição, mas fico um pouco excitado.

Ela é tão apaixonada, e quando está toda agitada assim, tudo o que quero fazer é agarrá-la, levá-la para cima e redirecionar essa raiva para...

"Ella." Suspira Roger, olhando para baixo para seus pés. "Eu não sei o que dizer."

"Com certeza você não sabe." Ela rosna, virando-se para ele e começando a avançar novamente.

"Chega." Resmungo, alcançando seu braço, o que não está segurando o bebê, e envolvendo minha mão firmemente ao redor dele. Ela se vira e olha para mim, um pequeno rosnado em seus lábios carnudos, mas quando ela vê a serenidade em meu rosto e em meus olhos, Ella hesita, apenas um pouco. E então ela resmunga, cedendo contra sua vontade, sua expressão, refletindo as palavras que ela envia diretamente para a minha mente:

"Tudo bem. Mas você pagará por isso mais tarde."

Sorrio para ela, deixando-a sentir um pouco da minha excitação através do vínculo. "Oh, querida..." Eu respondo. "É melhor mesmo."

Vejo seus lábios se contorcendo com diversão, mas não o suficiente para acalmar completamente sua raiva. Ela então se volta para Roger e eu soltei seu braço, confiando nela para se controlar.

"Sinto muito, Roger." Ela diz rigidamente, fazendo-o olhar para cima com surpresa. "Eu quis dizer o que eu disse, mas entendo ser complicado. E esse não era o momento nem o lugar." Ella dá de ombros, comunicando claramente que sente muito, mas não sente muito, ainda encerrando a briga.

"Ok." Diz Roger de forma desconfortável. "Hum..." Meu irmão olha para mim, com vergonha e arrependimento em seus olhos. "Acho que vou embora..."

"Fique." Eu digo, querendo dizer isso, dando um passo em sua direção. "Fique durante a noite, pelo menos temos muito espaço."

"Não." Ele diz, dando um pequeno sorriso enquanto olha entre nós. "Está tudo bem, não estou longe, e tudo o que eu realmente quero é estar na minha própria cama." Ele boceja falsamente, esticando os braços sobre a cabeça.

"Tudo bem." Eu digo, colocando as mãos nos bolsos e o observando. "Obrigado, irmão, por tudo."

"A qualquer hora." Ele murmurou, se aproximando para me abraçar e depois se abaixando para dar um beijo desajeitado na bochecha de Ella e fazer cócegas no queixo do bebê Rafe. "Até mais, pessoal." Ele murmura, claramente perdido em seus pensamentos enquanto se dirige para a porta.

Notando que os dois padrinhos já foram embora, o restante dos nossos convidados entendem rapidamente a mensagem e passam os próximos minutos se despedindo. Vejo os últimos saírem pela porta enquanto Ella leva o bebê para cima para colocá-lo para dormir.

Fico parado no pé da escada depois que todos se foram, suspirando e adiando subir o máximo possível. Porque sei que assim que subirmos lá, teremos que ter essa briga.

Suspirando, balançando a cabeça, começo a subir as escadas.

Ela está pronta para mim quando entro no quarto.

"Como você pôde não me apoiar nisso, Dominic." Ella diz, em pé ao lado do berço do bebê com os braços cruzados.

"Claro." Digo, passando a mão em seus cabelos bonitos cor de ouro rosa. "A visão de você enfrentando dois Alfas assim, parecendo pronta para nos derrubar com um bebê no quadril? Caramba, garota." Minhas últimas duas palavras são um rosnado luxurioso. "Vou ficar pensando nesse olhar no seu rosto por muito tempo."

Ella sorri para mim e pressiona seu corpo contra o meu, me puxando para perto e virando o rosto para cima. "Ok, agora me diga que eu estava certa. Isso é o que me deixa excitada."

"Você estava certa." Sussurro, levantando-a em meus braços. Ela ri e envolve as pernas em volta da minha cintura.

"Oh, querido, diga isso de novo." Ela murmura para mim, suas palavras um sussurro rouco. Mas eu apenas rio e beijo seu pescoço, passando meus lábios por seu ombro e pela marca de acasalamento que deixei ali não muito tempo atrás. Sinto um arrepio percorrer seu corpo quando passo também minha língua sobre ela.

"Quanto tempo temos que esperar?" Ela pergunta, com a voz um pouco ofegante.

"O Dr. Hank disse três semanas. Metade do tempo de espera após uma gravidez humana."

Ela suspira. "Então, mais uma vez. Mas ainda assim, agradeço à deusa por essa biologia de lobo. Não acho que teríamos chegado a seis."

Dou de ombros, sorrindo para minha pequena companheira e deixando minha mão passear por sua bunda. "Teríamos encontrado maneiras de sermos criativos."

"Mas eu não quero ser criativa." Ela sussurra, sorrindo para mim e cutucando meu nariz com o dela. "Eu só quero você. Puro e simples."

Beijo-a novamente, lentamente, deliberadamente, não me entregando por completo. Não acho que suportaria bem. Digamos apenas que não quero me excitar, sabendo que não posso excitá-la também. Então, a levo para a cama e me deito com ela em cima de mim.