Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 353

Ella POV

"Com licença." Diz Roger, e Sinclair e eu mutuamente surpresos voltamos nossa atenção para ele. "Obviamente." Ele diz, apontando lentamente entre ele e seu irmão. "A pergunta de por que o sangue de Sinclair era desejado é a única com uma resposta clara."

"Oh meu Deus, Roger!" Sinclair murmura, recostando-se em sua cadeira e levantando a mão para cobrir o rosto, exausto.

"A qualidade desses genes." Continua Roger, sorrindo. "Quero dizer, quem não gostaria desses bebês?"

"Não eu, não mais!" Cora diz, cruzando os braços sobre o peito e sorrindo para Roger com uma sobrancelha levantada. "Bebê à venda! Maior lance!"

"Você vale milhões." Roger sussurra para a barriga de Cora, abaixando a cabeça para fingir falar com o bebê. "Não deixe que eles te subestimem."

"Chega!" Sinclair interrompe, embora o faça meio que de coração. Não consigo deixar de rir um pouco, e honestamente, quando penso nisso, não posso discordar. Olho para a prova ainda enrolada nos braços de Sinclair.

"Fizemos um fofinho de pedra." Digo, inclinando-me para acariciar carinhosamente a barriga do meu bebê. "Se o malvado tio Xandy estava procurando por beleza, ele certamente escolheu o garanhão certo."

Sinclair retira a mão do rosto e balança a cabeça um pouco para mim, como se não pudesse acreditar que eu também estou fazendo piadas neste momento. Mas sorrio para ele e dou de ombros. Se não podemos rir, o que diabos estamos fazendo nesta vida? E então envio um pequeno pulsar de amor pelo vínculo, deixando Sinclair saber que eu o aprecio e estou levando isso a sério.

Eu também preciso de um pouco de leveza às vezes, para equilibrar todas as coisas horríveis que aconteceram no caminho para trazer nosso maravilhoso bebê ao mundo. Sinclair concorda, entendendo, e me envia seu próprio pulsar de amor de volta.

"Nossa melhor suposição." Diz Henry, trazendo suavemente essa conversa de volta aos trilhos. "É que Xander nunca quis que Dominic soubesse que você estava grávida, Ella. Foi por acaso que Dominic estava na clínica naquele dia e que ele sentiu a criança em você. Um erro maravilhoso para nós, considerando o resultado, mas uma sorte muito ruim para Xander."

"Deus." Respiro fundo, olhando para o meu companheiro e meu bebê. "Não consigo imaginar se eu tivesse passado por isso pensando que era humana, dando à luz a um bebê de doze libras antes de seis meses terem passado... E então, logo depois disso, alguém vindo para roubá-lo..."

"Eu teria te encontrado." Sinclair me promete, estendendo a mão para acariciar minhas bochechas com os nós dos dedos. "Não havia como eu não ter encontrado. Isso estava destinado a acontecer. A Deusa também teve sua mão nisso."

"Eu sei." Digo, acreditando nele. "Mas se esse era o plano de Xander..."

"Sim." Ele concorda. "Teria sido terrível."

"Mas, na verdade." Cora diz, inclinando-se para a frente. "Além do desejo por crianças geneticamente abençoadas e lindas." Diz ela, sorrindo para o companheiro. "Qual é a razão para escolher um lobisomem poderoso como Sinclair?" Ela pergunta. "Quero dizer, por que não qualquer outro lobo? Por que não..." Ela hesitou, olhando para o homem ao seu lado. "Bem, por que não Roger? Mesmo pacote genético..."

"Acho." Interrompe Henry, quando Roger abre a boca para dizer algo esperto, mas a fecha quando seu pai lhe lança um olhar. "Que Xander estava trabalhando para uma reivindicação dupla ao trono. Que Xander estava apostando que Dominic venceria Damon e assumiria o trono em seguida, e que se Xander fosse capaz de sequestrar e criar uma criança que tivesse não apenas o sangue de Xavier, mas também o de Dominic..."

"Seria muito difícil contestar." Concluo, fascinada pelas profundezas até as quais meu tio, aparentemente, havia pensado nisso. "Uma criança de dois tronos, unindo-os..."

Suspiro, virando minha cabeça e focando em meu filho, deixando Rafe me centrar e me ancorar ao mundo. Ele, afinal, é a coisa mais importante aqui, em toda a minha vida. "Tudo bem." Digo suavemente, estendendo a mão para acariciar suavemente o cabelo escuro do meu filho. "Por favor, apenas me diga como posso ajudar."

"Não podemos fazer nada." Diz Cora, com voz firme. "Até colocarmos seus homens de volta em forma. E isso levará alguns dias. Ella." Ela diz, e eu me viro para ela, surpresa. "Eu poderia usar sua ajuda. Você foi uma enfermeira maravilhosa ontem. E Hank enviará nossos soldados de volta em algum momento, precisaremos continuar cuidando deles aqui."

"Claro!" Concordo sem pensar. Se Cora precisa de mim ao seu lado, é onde estarei. Ela acena firmemente para mim e sorri, feliz por poder ajudar.

"Bom." Diz Henry, acenando com a cabeça e juntando as mãos, formando um triângulo com os dedos. "Enquanto você faz isso, vamos elaborar um plano sobre nossos próximos passos."

Concordo, começando a me levantar, me preparando para seguir em frente quando Henry estende a mão para me parar. Confusa, volto a me acomodar na cadeira, olhando para ele.

"Antes de nos dispersamos." Diz Henry, quietamente. "Há um último problema que devemos discutir."

Todos ficamos em silêncio antes que Cora, incapaz de evitar, quebre o silêncio. "O que é?" Ela pergunta, preocupada e confusa.

Henry dirige seu olhar severo, mas não sem pedir desculpas, para ela. "Precisamos discutir o problema que é o Dr. Hank."