Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 391

Cora

Meus olhos se abrem de repente, enquanto eu respiro ofegante, fascinada e emocionada por finalmente, finalmente ter conhecido minha loba, que esteve aqui o tempo todo. Minha mãe sorri calorosamente para mim, mas quando me viro para Roger, só vejo choque em seu rosto, enquanto ele me encara com os olhos arregalados.

Você, você consegue senti-la? — Pergunto, emocionada e curiosa.

Sim, Cora. — ele diz, olhando para mim de cima a baixo em choque fascinado. — Você não consegue sentir o meu?

Sinto minha loba se virar, então procurando por ele, e de repente, francamente, como um tapa na cara, sinto o lobo de Roger ali mesmo do outro lado do nosso vínculo, que se encaixa instantaneamente. Eu respiro ofegante, e meus joelhos ficam literalmente fracos com a intensidade repentina disso.

Roger se levanta num instante, me segurando em seus braços, antes que eu possa cair no chão porque... Porque parece que a gravidade muda, de repente, e o que costumava ser para baixo agora está de lado, e no centro de tudo agora... Está Roger.

Ei. — Roger diz, ansioso, olhando para baixo para mim, enquanto eu olho para cima em seu rosto, enquanto meu lobo tímido se aproxima para tocar seu nariz hesitantemente no dele através do nosso vínculo de acasalamento.

O lobo de Roger dá um grande uivo de alegria e salta para a frente, fazendo meu lobo recuar um passo. Mas ele não para, fechando a distância instantaneamente e esfregando seu corpo contra o dela, mordendo brincalhão em seu ombro, enterrando o nariz profundamente em sua pelagem.

Minha pobre loba nova recua novamente por um momento, não por medo, apenas... Apenas porque é tudo tão novo, sinto o lobo de Roger responder, pulando ao redor dela com alegria e deixando claro com sua linguagem corporal que ele está emocionado por ela estar aqui. E que ele está pronto, sempre que ela estiver, para brincar.

Não consigo evitar as lágrimas que escorrem dos meus olhos com isso, enquanto Roger ri e me abraça, enquanto eu... Me ajusto, da melhor maneira possível, a tudo isso.

Dou a mim mesma alguns minutos para me apegar ao meu companheiro, meu companheiro, meu companheiro destinado, porque agora sei disso de uma maneira profunda e física, antes de me lembrar, é claro, que minha mãe está aqui. E que estamos sendo incrivelmente rudes.

Devagar, mesmo que eu não queira de jeito nenhum, empurro Roger um pouco para longe de mim e me viro de volta para ela.

Desculpe. — digo, enxugando as lágrimas do meu rosto com as costas da mão. — Eu só...

Está tudo bem, filha. — ela diz, sorrindo para mim de onde está sentada em sua cadeira. — Me faz bem te ver tão feliz.

E então, segurando a mão de Roger firmemente, enquanto voltamos para nossas cadeiras, faço o meu melhor para me recompor.

Então! — digo, hesitante, — Isso significa que eu vou poder receber a marca de Roger?

Sim. — a Deusa diz, acenando com a cabeça. — Pode levar mais tempo para o seu corpo humano se curar disso. — ela acrescenta, dando de ombros, — Mas sua irmã pode ajudar com isso. E não lhe fará mal.

E os outros humanos? — Pergunto curiosa, pensando de repente na visão que tivemos do pequeno bebê Rafe, crescendo e encontrando seu verdadeiro amor em uma garota humana. — Eles poderiam receber uma marca, se quisessem?

Eles poderiam. — minha mãe diz com um sorriso — Embora... Eles talvez não encontrem a alegria nisso, como os lobos encontram. Mas a sua loba, Cora, vai desejar isso. Provavelmente já deseja.

E dentro de mim sinto a verdade disso, enquanto minha loba se aproxima do lado do lobo alto de Roger, pressionando-se contra ele e olhando para cima em seu rosto. Sorrio, sabendo que minha mãe está certa, sem precisar confirmar.

‘Oh droga’, penso comigo mesma, um pouco envergonhada, mas incapaz de parar de sorrir. Vai ser... Uma luta e tanto tentar convencer Roger a não me marcar no momento em que sairmos deste templo.