Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 405

Ella

Suspiro, fechando os olhos por um segundo

— Eu esqueci completamente dos Atalaxianos! — murmuro.

Você teve um dia longo— responde Sinclair, mesmo que isso não seja realmente uma desculpa. Não para uma Rainha, que precisa equilibrar tudo.

Tomo um momento para reunir meus pensamentos antes de abrir os olhos e olhar para ele novamente.

O que eu quero! — digo baixinho, — É uma grande equipe para resolver muitos dos problemas gerais com os refugiados. Médicos, advogados, assistentes sociais, qualquer um que possa nos ajudar a começar a resolver os grandes problemas lá, para fazer com que esses acampamentos funcionem não apenas como um espaço de espera, mas como um sistema que ajuda as pessoas a voltarem para suas vidas, ou começarem novas.

Penso mais sobre sua pergunta de quanto tempo acho que isso levará.

— Mas uma vez que isso esteja feito…— dou de ombros um pouco, — Eu não vou precisar de uma equipe tão grande, uma vez que isso seja realizado. Mas ainda quero sistemas em funcionamento que ajudem as pessoas, e quero administrá-los. Seria... possível?

—Acho que é muito possível! — diz Sinclair seriamente, estendendo a mão para acariciar meus cabelos. — E acho muito bom da sua parte querer fazer isso. Quando você quer começar?

Amanhã! — digo, com meus olhos se abrindo. — Preciso ir para o Acampamento Humano, preciso ver se alguém lá precisa ser curado imediatamente, especialmente as crianças…

Sinclair ri, balançando a cabeça para mim. Faço um pequeno protesto por ele querer me atrasar, mas ele balança a cabeça, me fazendo entender que estou interpretando errado.

— Vou garantir que você tenha os guarda-costas para fazer isso, logo pela manhã. Os advogados e assistentes sociais, eles vão demorar um pouco mais. Está tudo bem?

Sim! — Respiro, de repente incrivelmente animada. E então meus olhos se enchem de lágrimas novamente enquanto sorrio para meu companheiro, enquanto me aproximo do enorme leito até que nosso bebê esteja francamente espremido entre nós, querendo estar perto de meu companheiro e de nosso filho ao mesmo tempo. — Obrigada, Dominic.

Claro, Ella! — ele diz, me beijando na testa. Ficamos assim por um longo momento, trocando amor através de nosso vínculo em um ciclo constante, cada um de nós se conectando com Rafe para que ele também sinta. Ele nos responde com um pequeno murmúrio satisfeito.

Embora, Ella— Sinclair murmura, me fazendo olhar para cima para ele.

O que? — pergunto, curiosa e um pouco preocupada.

Desta vez? — ele diz, se inclinando para segurar meu olhar, garantindo que ele me ouça. — Você vai levar seu celular.

E eu rio, assentindo e enfiando minha cabeça sob seu queixo, perfeitamente feliz e animada com nossos novos planos.

— Ok, amor— suspiro, satisfeita. — Vou levar meu celular. Eu prometo…

Cora

Estou completamente exausta naquela noite quando destranco a porta de nossa pequena casa, mas mesmo que esteja quase cansada demais para sentir meus próprios pés sob mim, não consigo deixar de sorrir quando minha chave gira na fechadura. Minha chave, penso, sorrindo. Minha fechadura. Minha casa!

Ao empurrar a porta e olhar ao redor, ainda não consigo acreditar completamente, que Ella e Sinclair nos deram esta casa, que é realmente nossa. No começo, parecia muito que Roger e eu estávamos apenas morando aqui, que era apenas um empréstimo ou algo assim.

Mas a cada dia que passa, nos sentimos cada vez mais relaxados aqui... Bem. Começa a se encaixar. Que esta é minha casa, com meu companheiro.

E sorrio para minha barriga, passando a mão sobre ela mesmo que eu não esteja mostrando nada. Porque em alguns meses, vamos trazer um pequeno bebê para casa aqui. E ele vai crescer chamando este lugar de lar.

E é uma antecipação tão rica e maravilhosa que... Bem, perco o fôlego um pouco, estou tão feliz. Mas respiro fundo e olho para cima quando ouço meu companheiro no topo das escadas.

Ei! — Roger diz, sorrindo amplamente e começando a descer as escadas apressadamente, ansioso para estar ao meu lado. Ele chega até mim quase instantaneamente, fechando a porta atrás de mim no mesmo momento em que ele envolve um braço em volta da minha cintura e me beija.

E eu envolvo meus braços em volta de seu pescoço e o beijo de volta, sorrindo enquanto faço isso, porque isso, também, parece um pouco surreal, especialmente depois das coisas horríveis que vi hoje. Roger, meu, meu companheiro, me esperando, em nossa casa. Como diabos eu fui tão sortuda?