Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 464

Ella

Franzo a testa para ele, começando a ficar irritada novamente. "O que isso significa, Dominic? Você simplesmente sabe bem, obviamente, se eu soubesse, teria te dito definitivamente sim ou não!"

"Bem, talvez você saiba e esteja tentando poupar meus sentimentos!"

Meus olhos se arregalam, e eu me inclino para a frente, encarando-o, um pouco chocada.

"Estou tentando descobrir uma pergunta muito importante sobre minha vida e minha identidade, Dominic." Rosno. "Então não, não estou tentando poupar seus sentimentos, eu estou pedindo que você me ajude. Então, por favor, me diga como uma pessoa saberia simplesmente."

Sinclair suspirou de frustração, seus olhos estreitos para mim antes de fechá-los e tentar pensar.

"Às vezes eu esqueço." Ele murmura. "Que você só teve seu lobo por alguns meses. Por favor, Ella, me perdoe. Deve haver algumas coisas instintivas para mim e para Roger, mas que para você e Cora são mais difíceis."

"Exatamente." Concordo, balançando a cabeça. "Então..." Hesito agora, porque estou prestes a pedir detalhes que honestamente não tenho certeza se quero. Mas me fortaleço, sabendo que preciso deles. "Como você soube que Lydia era sua companheira destinada?"

Ele suspira um pouco e abre os olhos para me olhar fixamente, uma pergunta em sua expressão. Concordo seriamente, deixando-o saber que entendo o que estou perguntando. Então, ele suspira novamente e começa.

"Foi instantâneo." Ele explica, seus olhos ficando um pouco distantes com a memória. "A intensidade foi como minha atração por você, porque sempre fui atraído por você, Ella, mesmo quando você era apenas a babá humana que morava na rua. Mas com Lydia? Quando a vi após ter atingido a maioridade, o vínculo foi instantâneo."

Penso no momento em que vi Calvin pela primeira vez e bem, eu o notei, não é? E quando ele me olhou, eu não consegui desviar o olhar? Foi isso...

"Pode me contar mais?" Insisto, precisando de mais detalhes. "Tipo, como foi?"

Ele assente, continuando embora eu possa perceber que é difícil para ele. "Eu tinha apenas dezesseis anos. Ela era, meu Deus! Ela era amante de Roger, sua namorada, e eles estavam muito sérios. Mas na primeira vez que a encontrei novamente após ter atingido minha maturidade, senti quando ela entrou na sala. E, embora estivesse do outro lado, em um grupo de pessoas, meus olhos foram instantaneamente para ela, e eu soube imediatamente o que ela era para mim. Meu lobo soube instantaneamente, eu soube instantaneamente, e não havia dúvidas."

"E então por dois anos?" Provoco. "Você apenas sabia?"

"Foi mais do que apenas saber." Ele diz, balançando a cabeça. "Era meu lobo ansiando por ela, e tendo reações muito fortes, carnais, ao seu redor. E ela sentia o mesmo, mas Roger, todos pensávamos, era o herdeiro do pai." Ele diz dando de ombros. "E isso era mais importante para ela do que o vínculo. Na época."

"Então, ela foi capaz de negar o vínculo?"

"Não exatamente." Ele murmura. "Sua loba, tenho certeza, estava tão louco por mim quanto o meu estava por ela. Mas Lydia era uma mulher muito determinada, calculista. Ela tinha muita força de vontade, quando devidamente incentivada."

Ambos nos perdemos em nossos pensamentos por um momento, e tenho que admitir que a inveja se enrosca em mim, mesmo sabendo que Lydia está morta, e que nosso próprio vínculo destinado é mais forte do que o deles jamais foi. Ainda assim, não é fácil pensar em Sinclair amando qualquer outra pessoa além de mim.

Realmente me faz querer defender minha reivindicação sobre ele de uma maneira muito real, física.

Então, em algum nível, suponho que consigo entender sua reação de ontem à noite, sua necessidade muito real de acabar com a ameaça ao nosso relacionamento.

Mas, ao pensar mais sobre isso, honestamente, não tenho certeza se há uma ameaça de verdade.

"O quê?" Sinclair pergunta, e eu olho para cima para vê-lo me estudando.

"Eu não sei." Falei, preocupada.

Ele faz um som baixo na garganta, me instigando a falar, e levo um segundo para reunir meus pensamentos antes de inclinar a cabeça para o lado.

"E não havia nada físico no ar entre vocês? Nenhuma faísca literal, ou algo assim?"

"Não." Ele responde com uma careta, balançando a cabeça. "Mas você é nascida de uma deusa, Ella, quem sabe o que diabos acontece com você."

Suspiro, encolhendo os ombros, reconhecendo isso como uma possibilidade, mas continuo. "E você instantaneamente a desejava? Tipo, sexualmente?"

Devagar, ele assente, mas estou grata por ele não entrar em detalhes. "Era tudo em que eu pensava por dois anos inteiros, Ella. Era consumidor, e tenho certeza de que ela sentia o mesmo, todos os pares destinados com quem já conversei sobre isso sentiram o mesmo. A conexão sexual é intensa."

Fico quieta por um longo momento antes de falar novamente.

"Sinceramente, Dominic." Digo baixinho. "Eu não sinto nada parecido com isso por Calvin."

"O quê?" Ele pergunta, confuso.

"Quero dizer, eu gosto muito dele." Digo, dando de ombros. "E ele é muito bonito."

Sinclair rosna com isso e eu bato nele, franzindo a testa um pouco.

"Pare!" Repreendo. "Novamente, como eu disse sobre Roger ser bonito, é apenas uma observação, é um fato que Calvin é um homem muito bonito."

O rosnado se aprofunda e eu não consigo evitar e solto uma risada baixa. "Pare!" Falei, batendo nele novamente.

"Você para!" Ele ordena, franzindo a testa para mim. "Esse homem colocou a mão em você. Ele disse que acha que é seu companheiro, e você espera que eu fique calmo enquanto você diz que acha ele bonito?"

"Ok, retiro o que disse." Digo, suspirando e revirando os olhos. "Ele é muito feio, um completo lixo, em termos de aparência. Um sapo."

Sinclair geme, enterrando o rosto no travesseiro, porque ele sabe que estou mentindo. Mas eu o acerto novamente, porque quero que ele me ouça.