Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 478

[Cora]

— Ele é incrível. — diz Roger, radiante, levantando a cabeça para me olhar com admiração. — Eu não... droga, Cora, eu não sabia que poderia amar alguém tanto assim...

— E eu? — interrompo.

— Alguém além de você. — responde Roger, revirando os olhos. — Você é minha companheira, Cora, obviamente isso é diferente.

— É bom mesmo. — murmuro, me inclinando sobre o bebê e acariciando a pele do seu rostinho perfeito e pequeno com a ponta do meu dedo.

Roger se aproxima, me dando um beijo na bochecha.

— Obrigado. — ele diz, sua voz tão baixa que mal consigo ouvi-lo. — Você é incrível, Cora. Sou muito grato por você, por ele e por tudo o que fez para trazê-lo a este mundo.

Sorrio enquanto levanto os olhos para os do meu companheiro e então o beijo de verdade, transmitindo todos esses sentimentos através do nosso vínculo. Porque esse pequeno bebê, ele realmente é nosso, uma combinação perfeita de nós dois, a encarnação perfeita de tudo o que significamos um para o outro.

E de repente, ele se torna nosso mundo inteiro.

— Então, o que você acha? — digo um momento depois, quando interrompo o beijo e olho novamente para o bebê. — O nome ainda combina?

— Sim, acho que o nome ainda combina. — responde Roger, seus lábios se curvando em um sorriso enquanto observa o bebê. — Acho que é perfeito.

— Está bem. — digo, radiante olhando para nosso filho. — Então, seja bem-vindo ao mundo, pequeno Je...

Mas então, a porta se abre e vejo Ella espiando.

— Eu te dei cinco minutos completos. — ela exclama. — Mas não acho que consigo esperar mais.

Dou risada, estendendo a mão em sua direção.

— Entre!

Quando a porta se abre, vejo Sinclair e Henry espiando curiosamente atrás dela, ambos ansiosos para ver o bebê. Apenas Rafe não está animado, mas ele tem uma desculpa, pois está dormindo nos braços de Sinclair. Meu sorriso se alarga quando minha família começa a entrar.

— Uau... — murmura Sinclair, se inclinando para olhar o pequeno bebê nos braços de seu irmão. — Ele é lindo, Cora. Parabéns.

— Roger! — digo, rindo e dando um empurrãozinho nele. — Deixe-os segurar o bebê!

— Eu deixaria. — responde Roger, olhando para sua família com um grande sorriso. — Mas tenho medo de me mexer. Não quero deixá-lo cair.

Dou risada, estendendo a mão para pegar o bebê de Roger e depois me virando para colocá-lo nos braços ansiosos de Ella, que estão praticamente vibrando de vontade de segurar seu novo sobrinho.

— Oh! — Ella exclama, uma mão indo para a boca, enquanto olha para baixo para o nosso perfeito e pequeno bebê. — Oh, ele é tão perfeito! E tão pequeno! E tão fofo. Eu não imaginava que ele seria fofo assim...

— Com licença. — diz Roger, recostando-se contra os travesseiros e cruzando os braços no peito. — Você não achava que meu bebê seria fofo!?

Ella ri, balançando a cabeça e nem se dando ao trabalho de olhar para meu companheiro.

— Não, não é isso, Roger, não seja ridículo. Eu só esperava que ele fosse moreno, como Rafe, como você e Dominic. — ela sorri, estudando seu sobrinho. — Mas o cabelo dele é mais claro. — murmura, passando as pontas dos dedos pelos seus fios macios. — como o da Cora. É lindo.

Sorrio observando minha irmã se apaixonar pelo sobrinho, enquanto vejo Sinclair olhar por cima do ombro dela com orgulho.

— Na verdade... — ela diz, mordendo o lábio e então, para minha surpresa, envolvendo o braço em torno de Hank. — Eu vim com ele. Ele disse que estaria tudo bem. Está tudo bem?

— Claro, está tudo bem. — digo, rindo um pouco e olhando entre eles. — Eu só... eu não sabia...

— Espera, o quê!? — Ella diz, arfando e vindo para o meu lado. — O que é tudo isso!?

Hank, eu sorrio ao ver, fica corado e acena com a mão, dispensando.

— Isso não é importante agora. Não queremos tirar o foco do bebê...

— Hank! — Ella exclama, rindo e dando um tapa no ombro dele. — Por que você não nos contou!? Sarah! — ela exclama, avançando para abraçar nossa amiga. — Estou tão feliz por vocês dois!

— Obrigada. — Sarah diz, rindo e corando também. — Mas sério, eu não quero distrair...

Ella a abraça novamente, enquanto Hank se volta para mim, sorrindo seu sorriso tranquilo e colocando as mãos nos bolsos.

— Fico feliz por estar aqui. — diz Hank, — Embora igualmente feliz por minha presença ter sido desnecessária. Seu médico disse que tudo correu lindamente.

— Correu. — digo, sorrindo para ele. — Obrigada por vir, Hank. — digo, realmente agradecida.

— Qualquer coisa por você, Cora. — ele responde, me dando um sorriso tranquilo. — E por esta família. Vou sentir saudades de todos quando eu partir.

— O quê? — pergunto, meus olhos se abrindo de repente. — Para onde... para onde você está indo?