POV: Sinclair
Encarando o meu pai, franzindo o cenho sem compreender suas palavras. "O que você quer dizer com “ela foi embora”?"
"Bem, você saiu e seu irmão veio aqui, começou a sussurrar no ouvido dela sobre a Lydia e a discutir comigo." explicou ele de forma incisiva. "Eu não fiquei surpreso quando Ella foi embora, a coitada claramente não gosta de conflitos. Pensei que talvez ela tivesse voltado para o banheiro, mas como não voltou, e não a vi desde então, deduzir que tenha ido."
"Maldição." Praguejo, passando as mãos pelos cabelos olhando ao redor, não vejo os guardas que designei especialmente para Ella, e só posso esperar que eles estejam com ela a protegendo e não a procurando também.
"No que você estava pensando, fugindo assim?" Meu pai repreendeu-me.
"Eu precisava ter certeza de que a Lydia não era uma ameaça para Ella ou o filhote". Respondi, me perguntando quanto dano minha impulsividade causou, entre deixar Ella sozinha ou discutir publicamente com Lydia, e agora me preparando para sair antes que o banquete tenha realmente começado, é bem possível que eu tenha prejudicado minha campanha, sem mencionar a mãe do meu filhote.
"Eu entendo, mas você deve saber como isso pareceu para a Ella." Suspirou meu pai. "E o Roger não ajudou."
"O que ele disse a ela?" Rosnei questionando, mais duramente do que pretendia.
"O que você acha?” Meu pai fazia uma careta. "Que a Lydia voltou para tentar consertar as coisas e que você abandonaria Ella sem hesitar para voltar com sua companheira destinada."
Um rosnado baixo rasga em meu peito, tenho um breve pensamento de ir atrás do meu traiçoeiro irmão e fazê-lo engolir suas palavras. No entanto, meu lobo não permitiria isso. Ele estava exigindo que cuidássemos de Ella primeiro, o bem-estar dela era mais importante do que punir Roger.
Dou minhas desculpas ao Rei e à Rainha, usando a doença de Ella como pretexto. Ninguém poderia me culpar por cuidar da minha companheira reprodutora em vez de promover minha campanha, meu pai e eu voltamos para a limusine sem muita objeção. O motorista confirmou que havia levado Ella para casa há pouco tempo, mas não relaxaria até poder falar com ela.
Quando chegamos em casa, meu quarto estava vazio, sabia que era um mau sinal quando Ella dormia em sua própria cama. Ela só fazia isso quando estava infeliz comigo ou quando a Deusa não permitia, precisando de privacidade para aliviar nossa tensão sexual. Ainda assim, depois da noite que tivemos, duvido que haja muito perigo nisso, então vou para o quarto dela sem hesitar.
Entro sem bater, encontrando Ella encolhida sob suas cobertas, porém, bem desperta. Ela sentasse imediatamente quando adentro ao quarto, seus olhos dourados arregalados. "Você já está em casa?"
"Você não achou que eu ficaria lá depois que você fosse embora, achou?" Pergunto, sentando-me na beira de sua cama.
"Eu não sei" Ela deu de ombros. "Não tinha certeza se você notaria que eu tinha ido embora." Fazendo uma careta assim que as palavras saíram de sua boca. "Desculpe, eu não quis dizer isso, pareço uma criança mimada."
"Não peça desculpas." A repreendi. "não por compartilhar seus sentimentos."
"Mas eles são tão mesquinhos" Sussurrou ela, corando intensamente.
"Você tem permissão para ser mesquinha de vez em quando" brinquei, afastando o cabelo de seu rosto "É o mínimo que posso te oferecer quando você está me dando um bebê. O que você não pode fazer é sair sem avisar ninguém para onde está indo." Continuei com firmeza.
Ella olha para mim por entre os cílios, era incrível como ela e Lydia podiam parecer tão diferentes mesmo usando a mesma expressão. Lydia adotou esse olhar para tentar me manipular, mas a timidez de Ella era completamente genuína. "Você me perguntou se eu queria ir embora, mas então, desapareceu antes que eu pudesse responder."
"Uh-huh" murmurei deslizando minha mão até a nuca dela, fechando as mãos ao redor da parte de trás do seu pescoço, massageando seus músculos tensos com o polegar. "Você realmente não achou que eu deixaria você se safar disso, não é?"
"Eu levei os guardas comigo!" Ella protesta, claramente sabendo que estava errada, mas tentando a sorte. "Eu não quebrei nenhuma regra!"
"Mas você não disse a ninguém para onde iria", respondi rouco "Meu pai estava realmente preocupado com você e eu também."
"Oh", ela franziu a testa, parecendo realmente se sentir culpada. "Desculpe, não era isso que eu queria."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Dom Alfa e a sua substituta humana
É so isso chega no capitulo 330 e acaba???? Sem dar o fim. Deixou a desejar...
Só quero uma série baseada nesse livro simplesmente apaixonada...
Tão estúpido ela querer jogar a culpa nele de um erro que ela cometeu 2x, ele omitiu uma informação pra proteger ela. Mas ela foi contra algo que ele pediu para proteção dela, e ela ainda tem a cada de pau de agir como a certa de tudo e que nunca se colocaria em perigo se soubesse a verdade. Esse tipo de mocinha me dá uma preguiça 🦥. Além do mais parece que ela esquece que desde o começo os termos eram que ela nem direito ao bebê tivesse, e que foi ela que induziu a esse acordo que agora ela coloca tudo como culpa dele....
Obg e continuem atualizando por favor s2...
Bom dia livro Dom Alfa são 500 páginas vc vão atualizar ainda...
e o restante dos capítulos? Sei que são ao todo 500...