Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 663

Lá embaixo, onde todos nos reunimos perto da porta e esperamos pelos carros chegarem à frente do palácio, é o melhor tipo de caos. Estou sorrindo de orelha a orelha, com um cheeseburger em uma mão e uma taça de champanhe na outra, enquanto converso com minha família, cumprimentando todos e trocando elogios.

Na verdade, nenhum dos elogios é falso, porque todos parecem incríveis. Todos os homens estão de smoking, e enquanto meu pai e Rafe usam smokings como se tivessem nascido para eles, ninguém supera o tio Roger e Jesse em estilo. O paletó de Jesse esta noite é feito de um veludo vinho incrivelmente lindo com lapelas pretas. Isso engoliria qualquer outra pessoa, mas a personalidade de Jesse pode lidar com isso.

-Olá, prima linda,- ele murmura, me puxando para perto para me dar um beijo na bochecha enquanto sorri para minha jaqueta de pele cortada. -O que você está escondendo aí embaixo?

-Oh, armas,- eu digo, sorrindo e dando uma grande mordida no meu cheeseburger. -Frascos de veneno, um rifle de sniper muito pequeno.- Eu coloco meus dedos perto do meu rosto, juntos, indicando o tamanho aproximado do rifle.

-Não uma besta?- ele pergunta, levantando uma sobrancelha, com as mãos nos bolsos.

-Não, estou meio cansada delas no momento,- eu digo com um suspiro, inclinando a cabeça para o lado. -Embora eu não consiga imaginar por quê.- Jesse ri e me dá um tapinha no ombro antes de se dirigir para o pequeno buffet que mamãe havia preparado perto da porta - ela sempre faz isso, querendo que cada um de nós coma um monte de comida gordurosa antes de sair para uma festa ou evento para que ninguém beba com o estômago vazio. E, apesar de ser prático, é delicioso.

Continuo comendo meu hambúrguer e tomando minha champanhe, deixando meus olhos vagarem pela minha família. Sorrio ao ver Markie em pé com meu pai e Rafe, feliz pra caramba por finalmente poder vir a um evento de adultos como esse. Ben e Daphne estão atacando o buffet, acho um pouco chocados com isso, mas aproveitando mesmo assim. Enquanto isso, Juniper está sendo extravagante admirada pela tia Cora, que está deslumbrante em um macacão azul-marinho elegante com pernas largas que quase dão a impressão de um vestido até você vê-la se mover.

Estou inundada de felicidade, emocionada por estar aqui com todos, exceto...

Bem, exceto que meus olhos continuam se movendo para a porta. Porque há uma pessoa faltando, e ele é exatamente quem estou esperando.

Um sino toca nas portas principais do palácio, nos avisando que os carros estão aqui, e meu pai olha para mim com a boca franzida, um pouco preocupado. Porque é hora de ir, e ele está bem ciente de que Jackson está faltando.

Aceno para meu pai, engolindo a última mordida do meu cheeseburger, e me dirijo imediatamente para a porta do salão, pretendendo verificar a suíte de hóspedes de Jackson para ver se ele está pronto

Mas não há necessidade, porque antes mesmo de dar três passos, Jackson aparece.

E, como frequentemente acontece nos dias de hoje quando o vejo, minha boca se abre.

Mas desta vez, não é algo bom.

-Jacks!- eu respiro, fechando rapidamente a distância entre nós e olhando preocupadamente para suas calças jeans, sua camisa casual de flanela, o casaco marrom sobre os braços. Quer dizer, ele está bonito, mas... -Por que - onde está seu smoking!? Sua mãe não te arrumou um!?- Olho ansiosamente por cima do ombro para a multidão esperando, alguns dos quais notaram a aparência de Jackson e olham preocupados para nós, e alguns dos quais ainda estão alheios.

-Ariel,- Jackson diz, colocando uma mão em meu ombro e sorrindo para baixo para mim. -Não, ela arrumou, eu só

-Bem, por que você não está usando!?

Jackson suspira, e mantém meu olhar, mas não diz nada. Leva apenas meio segundo para eu descobrir a resposta para minha própria pergunta.

-Você não vai vir?- eu sussurro, me aproximando dele para que a pele da minha jaqueta toque seu peito, para que eu esteja olhando para cima em seus olhos de safira.

-Ariel,- ele murmura, levantando uma mão para ajeitar meu cabelo atrás das orelhas, olhando para baixo para mim, sua expressão triste por me ver tão consternada. -Eu só vou ser uma distração

-Não, você não vai!- eu insisto, querendo dizer isso e balançando a cabeça. A raiva começa a surgir em mim, um pouco, porque Jackson - ele sempre pensa que é um incômodo, mas eu sempre quero ele ao meu lado. Por que ele continua insistindo que será um problema? -Jacks, eu quero que você venha! Todos nós queremos que você venha!- Eu gesticulo veementemente de volta para minha família, quase derramando o que resta da champanhe do copo ainda em minha mão.