Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 74

POV: Ella

Assim que o Príncipe avista Sinclair e eu, seus olhos piscaram com uma raiva óbvia. Podia perceber que ele estava surpreso em nos ver ali, embora soubesse que eu havia sobrevivi à caçada. Quando nenhum de seus capangas voltou para confirmar minha morte, deve ter percebido imediatamente o que aconteceu. Ainda assim, tinha certeza de que ele esperava que Sinclair fizesse exatamente o que ele acabou de sugerir, e me mantivesse em casa a todo custo.

Apesar de sua fúria, o Príncipe rapidamente escondeu suas emoções e se aproximou de nós. Podia sentir Sinclair vibrando com uma energia perigosa, e me inclinei em direção a ele, deixando-o sentir meu calor e respirar meu perfume. Ele estava emitindo sons baixos como rosnados, embora não fossem como o tipo que ele costumava fazer quando estávamos beijando ou quando marcava meu cheiro, o que me fazia saber que seu lobo estava satisfeito. Os sons atuais, eram muito diferentes: afiados e cruéis, insinuando uma agressão mal contida.

"Está tudo bem." Sussurrei. "Ele não pode fazer nada aqui."

"Eu vou matá-lo." Sinclair rosnou por entre os dentes. "Você precisa sair, antes que isso fique feio."

Percebi que Sinclair não estava mais no controle e sabia que seu lobo estava instigando-o a proteger o bebê, mesmo que isso lhe custasse a campanha. Claro, matar o Príncipe nos livraria da competição, mas não acho que isso seria uma boa imagem para um futuro Rei. Não entendia o suficiente sobre a sociedade dos metamorfos para ter certeza, mas meus instintos estava me dizendo que uma luta até a morte em um dos dias mais sagrados do ano era uma má ideia.

"Eu não vou a lugar nenhum." Respondi firmemente, firmando meus pés no chão.

"Ella, eu não estava perguntando." Sinclair retrucou, me prendendo com seu olhar mais intimidador.

Os pelos finos da minha nuca se arrepiaram, sentir a repentina vontade de me encolher diante do predador que estava sobre mim, mas não podia trazer um filhote ao mundo sem Sinclair, e não iria arriscar que ele fosse preso ou exilado.

"Você pode me ameaçar e me punir como quiser." Comentei friamente, fingindo que meus joelhos não estavam completamente fracos. "Mas prometi não sair do seu lado, e eu estava falando sério."

O braço poderoso de Sinclair apertaram minha cintura, me puxando ainda mais para perto dele, mesmo que nossos corpos já estivessem colados. Ele aproximou os lábios do meu ouvido. "Esse não é o momento de me testar, pequena humana."

Antes que eu pudesse responder, o Príncipe apareceu na nossa frente. Agindo por instinto, comecei a me afastar de Sinclair, forçando-o a me puxar de volta e manter suas mãos ocupadas me segurando no lugar, em vez de rasgar o Príncipe em pedaços.

"Feliz Solstício, Dominic," O Príncipe cumprimentou, antes de voltar seu olhar lupino para mim. "Ella. Você está muito bem."

Outro rosnado rasgou o ar entre nós, mas eu me coloquei diretamente a frente de Sinclair, criando uma barreira humana entre os lobos com meu corpo. Encostei minhas costas no peito de Sinclair, encorajando-o a envolver seus braços ao meu redor e descansar suas mãos sobre o bebê. "Obrigada." Sorrir, tentando parecer genuína. "Estamos muito felizes em estar aqui, embora receie que nossas máscaras não tenham disfarçado muito bem." Ri falsamente.

Sinclair estava murmurando uma lista constante de ameaças em minha cabeça, usando sua conexão com o bebê para fazer sua voz ecoar em minha mente. Ele me elogiou mesmo enquanto prometia me punir por minha interferência, estendi a mão para acariciar seus cabelos sedosos, acalmando-o mesmo que isto me tornasse o alvo de sua fúria. “Você está encrencada, magnífica e destemida pequena anjo. O que está pensando?”

"Ah, bem, é difícil passar despercebido quando vocês dois são tão famosos." O Príncipe sorriu, criando uma expressão ardilosa e cruel. "Parece que não consigo abrir o jornal nos dias de hoje sem ver vocês dois me encarando de volta."

Dou de ombros suavemente, uma plateia estava se formando ao nosso redor, atraídos pela atração magnética de assistir a dois alfas competindo. "É incrível, não é? Você pensaria que as pessoas já teriam se cansado de nós até agora."

“Você é muito esperta para o seu próprio bem.” Dominic dizia, tornando muito difícil para mim me concentrar nas respostas ao Príncipe. Precisava fazê-lo pagar pelo que havia feito, precisava matá-lo.

"Bem, há gosto para tudo, especialmente entre os plebeus." O Príncipe disse com desprezo.

"Perdoe-me," Respondi audaciosamente, falando alto o suficiente para que nossos espectadores ouvissem. "Mas você não era um plebeu até seu pai se tornar Rei? Parece muito insensível descartar tantas pessoas só porque elas não tiveram a mesma sorte que você. Afinal, é por isso que você está nessa posição, não é? Sorte?" Murmúrios afiados percorriam a multidão ao nosso redor.

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