Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 832

Meu coração bate absolutamente forte no peito enquanto meu companheiro tira as botas e puxa a camisa sobre a cabeça. Quando suas mãos passam para o cinto em seguida, desabotoando habilmente e depois desabotoando as calças, começando a empurrá-las para o chão, minha boca fica seca.

E eu esqueço de respirar.

Porque, quero dizer, até agora eu me senti muito corajosa.

Mas de repente estou em um terreno muito, muito novo. E é bastante assustador aqui.

Jackson sente meu medo, provavelmente ouve o batimento frenético do meu coração, e sorri para mim enquanto se endireita, ficando nu diante de mim pela primeira vez.

E se houvesse algum fôlego restante em meus pulmões, tudo sairia de uma vez porque ele é... ele é um espécime e tanto.

Caramba, ele é lindo. Deixo meus olhos se moverem lentamente por todo ele, desde seu belo rosto até seus pés. E Deus, inferno, mas estou satisfeita com o que vejo.

-Respire, Clark,- Jackson murmura, aproximando-se de mim e envolvendo um braço em volta da minha cintura, apertando meu corpo molhado contra o dele e passando uma mão sobre meu cabelo molhado enquanto eu o encaro. -Está tudo bem.

Obediente, eu respiro fundo, começando a tremer um pouco, o que o faz sorrir.

-Onde foi parar aquela garota corajosa?- ele sussurra, sorrindo para mim. -Aquela que estava pronta para enfrentar toda a escola e dar uma lição no Capitão e no resto do exército? O que, ela está com medo de um cara nu?

-Não,- rosno, dando-lhe um tapa forte no peito que o faz rir. -Eu só estou me ajustando, okay!? Você nu é...impactante, tudo bem?

-Lá está ela,- ele murmura, levando um momento para olhar nos meus olhos.

Mas apenas um momento - porque meio segundo depois, Jackson solta aquele rosnado malicioso que eu amo e me agarra em seus braços, entrando no chuveiro para que a água caia ao nosso redor, sua boca encontrando a minha como se pertencesse ali.

Eu gemo nele, sem me preocupar em abafar, minhas pernas envolvendo sua cintura enquanto Jackson me levanta contra ele, uma mão deslizando molhada pelas minhas costas, a outra se levantando para se enrolar em meu cabelo baixo atrás da cabeça. Eu respiro fundo quando ele aperta as mechas em seu punho, puxando minha cabeça para trás apenas um pouco, expondo meu pescoço para ele.

É a agonia mais deliciosa quando ele move a boca da minha e lambe a língua pelo comprimento da minha garganta, pausando para pressionar os dentes - apenas delicadamente - sobre aquele lugar macio que ele ama entre meu pescoço e meu ombro. Eu tremo, forte, meus quadris me pressionando mais firme contra ele, mas ele levanta a cabeça e me beija novamente - fervoroso e um pouco fora de controle.

Jackson e eu nos perdemos um no outro então na água, seu batimento cardíaco logo se igualando ao meu em ritmo e urgência. Ele me beija como se tirar a boca da minha por um instante fosse um pecado e cada movimento de seus lábios contra os meus, cada pressão de sua língua, me faz cair ainda mais fundo em um feitiço tonto de desejo.

Porque o efeito que ele tem sobre mim - não mudou, não desde aquela primeira vez que ele me beijou na escuridão naquele penhasco. Assim como da primeira vez, eu o quero - instantaneamente, intensamente, em um nível muito visceral. Eu quero que ele me coloque imediatamente no chão frio deste chuveiro, e deite seu corpo sobre o meu, e se afunde tão profundamente dentro de mim que eu esqueça meu maldito nome.

Exceto que desta vez, Jackson e eu estamos mais próximos. Nosso vínculo está estabelecido, e aberto, e tão, tão mais profundo do que nunca. Então, quando meu lobo uiva para o dele, dizendo a ele o quanto queremos isso, o dele já está lá, pressionado contra o lado dela, mostrando os dentes, rosnando daquela maneira feroz que ela tanto ama.

Jackson geme, seus ombros tremendo ligeiramente, e tira a boca da minha, embora eu possa dizer que leva uma grande dose de vontade e esforço para fazê-lo. Ele respira fundo, olhando nos meus olhos, procurando-os.

-Você quer isso?

Sua pergunta é apenas um sussurro.

Eu hesito apenas por um segundo antes de assentir, fervorosa, a água escorrendo pelo meu rosto e pelo dele. Meus olhos caem para sua boca e não consigo deixar de levantar uma mão para ela, passando meu polegar sobre seu lábio inferior, traçando a linha de água ali e pensando o quanto quero beber - que qualquer coisa, qualquer coisa que o toque primeiro é sagrada.

-Eu quero,- sussurro, inclinando-me para pressionar minha boca na dele novamente, mas apenas por um momento antes de gemer e me afastar, meio centímetro. -Você...você quer?

Porque sempre foi ele quem recuou, querendo esperar. E por mais desesperada que eu esteja por ele agora neste momento, não quero forçar. Não se ele não estiver pronto.

Jackson leva um momento e eu ergo os olhos para seu belo olhar de safira - tão deslumbrante que me perco nele, quase perdendo seu aceno muito pequeno, muito sutil.

Mas então registro aquele aceno e meus olhos se arregalam.

-Mesmo?- pergunto, a palavra prendendo na minha garganta quando a ansiedade me atinge novamente. -Você - você tem certeza, Jacks? Você queria esperar

Ele dá de ombros levemente, sua própria garganta trabalhando. -Eu não queria esperar para sempre. Eu só queria esperar até que parecesse...certo. E parece certo, não parece?