Ela é o Oceano, Eu Sou o Náufrago romance Capítulo 168

Apenas a parte do peito estava exposta, mas, ao olhar, não parecia vulgar. Hoje em dia, as jovens costumam se vestir assim. As marcas de luxo também criam esses designs para agradar ao estilo preferido do público consumidor.

Mas Leandro não gostou, e Marília não teve escolha a não ser seguir sua sugestão e trocar de roupa. A outra opção, um vestido branco, também foi escolhida por Leandro. Era de um estilo fofo e fresco, algo que ela achava que ele gostava.

Agora, ela tinha uma ideia melhor do tipo de garota que Leandro preferia.

...

A avó Adelina não morava com os pais de Leandro. Ela morava um pouco afastada do centro da cidade, perto do subúrbio, dizendo que o ar lá era melhor, o que ajudava na saúde dela.

Depois de estacionar o carro, Marília olhou para o relógio. Já passava das sete horas.

Ela entregou o bolo e os biscoitos a Leandro e logo o seguiu para dentro.

A sala estava bem iluminada.

Assim que entraram, Marília viu a avó Adelina sentada no sofá da sala, acompanhada de outras pessoas, e os pais de Leandro estavam lá também.

— Leandro, Mimi, que bom que vocês chegaram!

Larissa se levantou animada para cumprimentá-los.

— Mãe, pai. — Marília cumprimentou-os gentilmente.

— E ainda trouxe compras! — Larissa olhou para o que Leandro carregava. Era a primeira vez que ela via o filho trazendo algo para casa. Não precisava de mais nada para perceber que aquilo era um gesto da Mimi.

— Não comprei, mãe. Eu que fiz o bolo e os biscoitos.

— Mimi, como você é talentosa! — Larissa ficou ainda mais satisfeita com a nora e a puxou até a avó Adelina. — Mãe, veja, essa é a esposa do Leandro, Marília, a filha da Sabrine. Você até já deu doces para ela, lembra?

— Eu lembro. Mimi, que bom ver você de novo. — A avó Adelina sorriu carinhosamente e acenou com a mão, Larissa a puxou para sentar ao lado dela. — Leandro, sua esposa é muito bonita!

Marília ouviu a voz e olhou na direção de onde vinha. Ela viu um homem, da mesma idade de Leandro, sentado no sofá diagonal, com as pernas cruzadas e uma expressão despretensiosa.