Ela se apressou para o banheiro, lavou-se e ainda tomou um banho.
Quando terminou de se arrumar e abriu a porta para sair, viu Leandro, como sempre, sentado no sofá esperando por ela.
— Vamos tomar o café da manhã.
— Certo.
Nenhum dos dois mencionou o que havia acontecido no dia anterior. Como de costume, após o café da manhã, Leandro a levou ao trabalho.
No carro, Marília pensava sobre o jantar de mais tarde e estava prestes a comentar, quando o homem falou primeiro:
— Hoje à noite, você não precisa preparar minha comida, vou chegar em casa mais tarde.
Marília ficou surpresa.
Leandro parou o carro no semáforo no cruzamento e, ao virar a cabeça, viu a expressão de desânimo e... insatisfação no rosto de Marília.
Ele explicou:
— Vai ter um evento na cidade, eu preciso ir.
Não era que ele estivesse tentando evitá-la.
Marília assentiu com a cabeça.
Leandro estendeu a mão e acariciou a cabeça dela.
— Vou voltar mais cedo.
Marília apreciava esses gestos de carinho esporádicos dele. Ela também confiava muito no caráter de Leandro.
— Eu também tenho trabalho esta noite.
— Que trabalho?
O semáforo abriu e Leandro continuou dirigindo.
Durante o trajeto, os dois ficaram em silêncio, mas agora Leandro tomou a iniciativa de informar o que faria, e como esposa, Marília também deveria contar a ele seus planos.
Ela compartilhou com entusiasmo:
— Vou encontrar meu ídolo.
Leandro ergueu uma sobrancelha:
— Ídolo?
— Cipriano, você deve conhecer ele, não é?
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