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Ela é o Oceano, Eu Sou o Náufrago romance Capítulo 235

Larissa ficou muito feliz e rapidamente fez um sinal com os olhos para o filho.

— Mimi, já está tarde. Por que você e Leandro não sobem para descansar?

Leandro tinha seu próprio quarto na antiga mansão. Mesmo que raramente voltasse para dormir lá, Larissa mandava os empregados limpá-lo e arrumá-lo todos os dias. Agora que Marília e Leandro estavam oficialmente casados, era natural que dormissem no mesmo quarto.

Marília seguiu Leandro escada acima.

O homem abriu a porta do quarto, e ela entrou atrás dele, percebendo que o cômodo era muito maior do que a casa em que estavam morando atualmente, além de ter uma decoração mais luxuosa.

Até a cama de casal parecia muito maior do que a da casa atual.

Leandro virou-se para ela:

— Pode tomar banho primeiro.

Marília desviou o olhar, assentiu friamente, largou a bolsa que carregava e entrou no banheiro, trancando a porta atrás de si.

Dentro do banheiro, tanto as toalhas quanto os copos para escovar os dentes eram itens de casal, e pelas cores ficava claro que eram combinados.

Sua sogra já havia preparado tudo, evidentemente esperando que ela se hospedasse ali.

Marília observou a banheira, maior e mais sofisticada, com óleos essenciais e pétalas de rosa ao lado. Chegou a pensar em tomar um banho de imersão, mas, como aquele era o quarto de Leandro, conteve o impulso. Tirou a roupa e a jogou de lado antes de ligar o chuveiro.

Sentia-se um pouco desconfortável por estar num lugar estranho. Sabendo que Leandro estava lá fora, apressou-se ao máximo no banho. Depois de secar o corpo, procurou um roupão para vestir, mas encontrou apenas uma toalha grande no banheiro.

Não poderia simplesmente sair enrolada nela.

Marília sabia que Leandro estava do lado de fora. Quis chamá-lo, mas, considerando que quase não tinham trocado palavras durante o dia e lembrando-se do que ele a obrigara a fazer na noite anterior, ficou hesitante.

E se ele perdesse o controle de novo...

Ficou ali, nua no banheiro, esperando cerca de cinco minutos, até que ele bateu na porta:

— Aline trouxe umas roupas para você.

Marília mordeu o lábio, aproximou-se da porta e a entreabriu, estendendo a mão enquanto se escondia atrás dela.

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