— Que besteira é essa que você está falando?
Madalena não podia acreditar no que o filho dizia. Ela conhecia bem o temperamento de Mimi, melhor do que qualquer outra pessoa.
Toda vez que aquela menina estava perto de seu filho, o brilho de felicidade e carinho nos olhos de Mimi era algo que ela simplesmente não conseguia esconder.
— Mãe, se você não acredita no que o seu próprio filho está dizendo, pode perguntar a ela!
Todos os olhares na sala se voltaram para Marília.
Embora Marília não quisesse decepcionar a tia, também não queria se envolver novamente com um homem como Anselmo.
— Tia, eu já tenho namorado.
Madalena ficou visivelmente chocada.
— Mimi, você não estava se dando tão bem com o Anselmo?
Ela e o marido haviam viajado por apenas duas semanas, e agora as coisas entre os dois jovens tinnham mudado tanto assim?
— Eu e o Anselmo... Eu sempre o vi como um irmão. Nunca tivemos esse tipo de sentimento.
O olhar de Anselmo ficou sombrio enquanto ele encarava o rosto de Marília.
— Mas, quando a tia lhe perguntou se queria ser nora dela, você parecia bem feliz, não parecia?
— Isso foi porque eu era imatura e confundi o respeito que sentia por um irmão com outro tipo de sentimento. Tia, agora eu já entendo o que é o amor entre um homem e uma mulher, e tenho tudo isso muito claro na minha cabeça.
Madalena abriu a boca para dizer algo, mas Dimas foi mais rápido:
— Se os dois não têm intenção de ficar juntos, então não adianta forçar nada.
Madalena parou de falar e olhou para o marido.
Dimas continuou:
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