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Ela é o Oceano, Eu Sou o Náufrago romance Capítulo 681

O nervosismo que dominava o cérebro de Marília se dissipou num instante. Ela assentiu com a cabeça:

— Está bem.

...

Como era necessário avaliar o estado pré-operatório para garantir a segurança e o sucesso da cirurgia, o paciente precisaria passar por vários exames antes do procedimento.

Diógenes e Leandro marcaram a cirurgia para dali a dez dias e, ao mesmo tempo, Leandro compartilhou a boa notícia com Marília, agradecendo pela sua ajuda.

A data da cirurgia coincidiu com o dia anterior à entrada de Marília no novo projeto.

Ela só pôde ir ao hospital esperar Leandro sair da cirurgia para então convidá-lo para uma refeição.

Já fazia muito tempo que ela não visitava um hospital. Assim que ela viu enfermeiras e médicos passando de jaleco branco, lembranças desagradáveis começaram a invadir sua mente. O simples cheiro de desinfetante já lhe causava um mal-estar físico.

Ela entrou no elevador e foi até o centro cirúrgico.

Nair estava ansiosa, esperando do lado de fora. Quando viu Marília chegando, enxugou apressadamente os olhos avermelhados e a cumprimentou com respeito:

— Srta. Marília.

Marília entregou a ela um café da manhã embalado.

— Você ainda não deve ter comido, certo?

De fato, Nair não tinha comido nada. Mesmo sabendo que era o próprio Leandro quem faria a cirurgia, ela não conseguia ficar tranquila.

— Depois que seu filho sair, ele ainda vai precisar de você para cuidar dele.

— Obrigada... muito obrigada, Srta. Marília. — Nair agradeceu com a voz embargada enquanto pegava a refeição. — Srta. Marília, sente-se.

Na área externa ao centro cirúrgico havia um espaço de espera com cadeiras. Diógenes já havia dito que aquela cirurgia levaria cerca de cinco horas. Marília nem sabia ao certo por que tinha chegado tão cedo.

Ela sentou-se numa das cadeiras e, sem ter o que fazer, pegou o celular para passar o tempo. A espera se estendeu até pouco depois da uma da tarde. Já haviam se passado cinco horas, mas a porta da sala de cirurgia ainda não havia se aberto.

Nair começou a entrar em pânico e murmurou:

— Srta. Marília, por que eles ainda não saíram? Será que a cirurgia deu errado? Será que aconteceu alguma coisa com meu filho?

Marília também não sabia o que estava acontecendo. Tinha consciência da fama de Leandro e de sua habilidade cirúrgica, mas ele já estava afastado do hospital havia algum tempo...

Ela pesquisou no celular informações sobre esse tipo de cirurgia. Descobriu que o tempo de operação não era fixo. Ela estava prestes a explicar isso para Nair, quando esta exclamou, surpresa:

Ao dar de cara com aquele rosto bonito, e que tanto detestava, Serafina parou de repente. Marília. O sorriso em seu rosto desapareceu completamente.

No segundo seguinte, ela avançou com o semblante frio.

— O que você está fazendo aqui?

Marília agiu como se não a tivesse visto. Ela passou por ela e foi direto ao balcão perguntar à enfermeira.

Serafina ficou furiosa e foi atrás.

— Marília, estou te perguntando. O que veio fazer aqui?

A voz dela se elevou repentinamente, carregada de raiva e hostilidade.

As duas enfermeiras que estavam almoçando no balcão se assustaram com a cena, sem entender o que estava acontecendo.

Marília virou o rosto, lançou-lhe um olhar frio e, com um leve puxar dos lábios, respondeu:

— O que eu faço aqui não te diz respeito.

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