Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 203

Rubens teve um olhar mais intenso, suas mãos, seguindo o fluxo de seus pensamentos, quase que instintivamente começaram a entrelaçar seus dedos com os de Lorena.

Lorena, surpresa, demorou alguns segundos para reagir. Como se tivesse levado um choque, recuou a mão.

O que esse homem está fazendo?

Será que ele acabou de tentar entrelaçar seus dedos nos meus?

Claramente, Lorena também percebeu o que aquele gesto significava...

Ela ficou inexplicavelmente envergonhada e irritada, lançando um olhar feroz para Rubens.

Ao ver a expressão dela, Rubens não se irritou, pelo contrário, ficou um pouco feliz.

Ele disse: "Deixe comigo".

E então começou a massagear pacientemente a barriga da moça.

Sofi, observando, não pôde deixar de olhar para ele com uma ponta de ceticismo: "Tio, você sabe fazer isso?".

No que lhe dizia respeito, sua mãe era a melhor, além de ser uma médica brilhante, certamente uma profissional.

Rubens encontrou o olhar duvidoso da menina e respondeu: "Claro que sei, afinal... já fiz isso para outras pessoas."

A menina, curiosa, perguntou: "Para quem? Foi para o irmão Ole? Ele também come demais e fica com dor de barriga?"

Rubens sorriu levemente: "Não, foi para uma pessoa que não comia direito e estava com dor de estômago."

Nesta vida, ele só havia feito isso por Lorena.

Sofi piscou os olhos.

Dor de estômago?

Ela imediatamente pensou em sua mãe.

Sua mãe muitas vezes não comia direito e tinha dor de estômago...

Espere um pouco!

Não pode ser coincidência, esse tio... ele está falando da minha mãe, não está?

A garota imediatamente lançou um olhar desconfiado para Lorena.

E, de fato, ela viu sua mãe com uma expressão desconfortável.

Era mesmo, hein?

Sofi ficou intrigada.

Kalil assentiu com a cabeça.

Meia hora depois, eles chegaram ao escritório do presidente do Grupo Damásio.

Para sua surpresa, ao entrar, viram uma pessoa sentada lá.

Era um jovem, alguns anos mais novo que Rubens, vestindo uma camisa rosa e calça casual branca, o que lhe dava um ar extravagante, mas seu rosto era de uma beleza andrógina excepcional, com traços suaves e cabelos na altura dos ombros, exalando uma aura de nobreza.

Era Leandro Damásio!

Ao vê-lo, Rubens perguntou com indiferença: "Como você voltou?".

Kalil também ficou surpreso: "Sr. Leandro, o senhor voltou para o Brasil? Já concluiu o trabalho que o senhor lhe delegou?"

Leandro levantou o queixo e disse com orgulho: "Claro que terminei, senão como teria coragem de voltar? Se eu não terminasse, meu irmão quebraria minhas pernas".

Rubens ficou satisfeito com sua resposta: "Não está mal, você foi bastante eficiente desta vez!"

Leandro, cheio de orgulho: "É claro, sou demais..."

Rubens ignorou seu autoelogio e foi direto para sua mesa de trabalho, pronto para começar a lidar com os negócios.

No entanto, Leandro veio por trás dele, parecendo ter um segredo para contar: "Irmão, ouvi um boato... que você ia entregar a tia Carlota para a polícia, é verdade?"