Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 120

Moira pegou o café e bebeu devagar, esperando um longo sinal fechado na estrada. O homem ao lado dela imediatamente pegou o copo dela, e antes que ela pudesse reagir, ele bebeu pelo canudo dela. Ela realmente usou o canudo dela sem se importar.

"Ei! Você..." Moira estava meio sem palavras com a audácia dele. Será que ele não poderia se comportar mais?

"Não posso beber um pouco? Por que você é tão mesquinha?" Sage devolveu a ela depois de beber.

O ponto não era esse. A questão é, eles podem usar o mesmo canudo? Moira tirou um lenço de papel à sua frente e imediatamente limpou o canudo com ele. O homem ao lado dela olhou para ela com raiva, "Agora você não gosta mais da minha saliva?"

"Não estou acostumada a dividir um canudo com ninguém, só com o meu filho." Moira respondeu com indiferença. Então, diante de sua expressão furiosa, ela mais uma vez segurou o canudo na mão e tomou um gole com orgulho.

Sage teve o desejo de agarrar e beijá-la ali mesmo sem dó nem piedade, dar orgulho a ela de estar com ele. Porém, ele não poderia fazer isso agora, só poderia pensar nisso durante a noite.

Os lábios de Moira eram como duas pétalas rosadas. Depois de olhar fixamente por alguns segundos, Sage de repente sentiu seu corpo esquentar sem motivo.

Droga, quando foi que ela o envenenou com alguma feitiçaria? Por que ele não tinha o menor interesse nas outras mulheres, e não parava de pensar nestas coisas com a mãe de seu filho?

"O sinal já está verde, o que você está pensando?" Moira o lembrou.

Sage imediatamente pisou no acelerador e o carro esporte rugiu enquanto avançava.

Moira ficou ao lado dele em silêncio, ela começou a pensar sobre como Molly se vingaria por este tapa, como ela revidaria. Enquanto ela estava pensando, seu telefone tocou.

Só podia ser sobre o tapa na cara de Molly! Nesse momento, ela não poderia evitar atender a ligação na frente de Sage, ela ainda estava dentro de seu carro afinal.

Ela não teve escolha a não ser atender a ligação do pai, então pegou o telefone, "Alô! Pai!"

"Moira, você bateu na Molly? O que está acontecendo?" Ela ouviu a voz de Elise, não estava bravo, mas meio confuso.

Moira baixou os olhos e respondeu, "Sim, pai. Eu dei um tapa nela. Mas ela foi desrespeitosa comigo antes!"

Sage, que estava ao lado dela, imediatamente olhou para Moira com uma expressão um tanto surpresa e interessado.

Elias disse um tanto desamparado, "Mesmo que ela te fale alguma coisa, isso não te dá o direito de bater nela! Qual é o problema? Vocês duas são irmãs, não podem conversar direito? Não são mais duas crianças."

Moira nem queria mencionar o motivo pelo qual ela bateu em Molly, porque seu pai já se sentiu culpado antes pela morte de sua mãe. Agora, ela não queria nem ao menos falar sobre sua mãe na frente dele.

"Não tenho nada a dizer a ela. Pai, não se preocupe com isso. Ela mereceu o tapa e não vou me desculpar por ele."

"Mas eu especificamente espero que você peça desculpas para ela, para vocês se sentarem e conversarem esse assunto como duas mulheres adultas." Elias aconselhou.

"Pode falar para a Molly que eu não vou me desculpar, ela sabe bem porque eu a acertei." Moira se manteve na defensiva.

"Mas não é certo você bater em alguém. Não foi assim que eu te criei, de bater nas pessoas para descontar a raiva." Elias então tomou sua autoridade de pai.

O nariz de Moira se torceu de repente, ela também era sua filha afinal! Se sentiu injustiçada quando seu pai lhe deu um sermão, e não em Molly.

"Pai, não se preocupe mais com esse assunto, acabou. Mas eu não vou me desculpar por isso de qualquer forma." Com isso, Moira desligou.

Sage olhou para ela com o rosto contraído e os longos cabelos cobrindo os olhos, e não pôde deixar de zombar dela, "Você tem tendências violentas, não é? Por que gosta tanto de estapear as pessoas?"

Só porque ele também foi estapeado na noite anterior, ele ainda iria ficar remoendo isso!

A princípio, Sage pensou que Moira iria protestar, mas ele percebeu que ela não disse uma única palavra para ele. Ao invés disso, ela só suspirou e olhou para a janela.

E assim ele imediatamente percebeu que tinha alguma coisa errada. Ele parou o carro esporte ao lado da estrada e se inclinou levemente, "Qual é o problema?"

Desta vez, ele viu sua expressão. Moira mordeu os lábios e as lágrimas começaram a rolar por suas bochechas.

"Está chorando?" A mente de Sage ficou imediatamente uma bagunça, ele não sabia como lidar com mulheres chorando.

"Leve o seu carro! Me deixe em paz." Moira baixou os olhos e, finalmente, ela não conseguiu mais evitar deixar uma lágrima rolar de seu olho.

Sage pegou um lenço de papel e o entregou para ela. Moira não afastou o lenço dele, mas Sage não pôde deixar de pensar, será que ele a magoou com o que disse agora? Ela se irritou com ele?

Ele só conseguiu alcançar os olhos dela e enxugar as lágrimas. Moira empurrou sua mão, não querendo que ele enxugasse seus olhos.

"Por que está chorando? Quem intimidou você? Diga-me, eu vou te defender." Enquanto Sage enxugava as lágrimas de seu rosto, ele não pôde deixar de querer ajudá-la a expressar sua raiva.

Moira ainda segurava o papel em suas mãos e, depois de limpar todas as lágrimas em seus olhos, ela respirou fundo e disse: "Pode continuar dirigindo! Eu estou bem."

Moira não queria que este homem se envolvesse com os assuntos de sua família. Ela só queria resolver tudo isso sozinha.

Sage deu partida no carro e continuou a dirigir, mas de vez em quando olhava para a garota ao lado dele para ver como ela está. Ele percebeu que ela estava franzindo os lábios silenciosamente, com um toque de melancolia nos olhos.

Então não pôde deixar de adivinhar o que tinha acontecido. Que agora pouco, quando ela viu sua meia-irmã e teve uma discussão, ela acertou o rosto dela. E agora, seu pai quer que ela implore por perdão, então ela só pode estar chorando porque se sentiu injustiçada!

Sage queria dizer algo para confortá-la, mas ele percebeu que confortar os outros não era seu forte, então ficou quieto, às vezes o silêncio era a melhor opção.

Após mais ou menos 10 minutos de estrada, o carro esporte entrou no estacionamento ao lado da escola. Sage empurrou a porta e saiu, enquanto Moira desceu do carro. Ela jogou o café na lata de lixo e os dois foram até a entrada da escola.

Sage havia investigado seu passado. Quando ela tinha treze anos, sua mãe faleceu e a amante de seu pai trouxe sua filha para a família. A partir daí, ele podia perceber que Moira não tinha mais a mesma posição que sempre teve na Família Garcia.

Inexplicavelmente, Sage sentiu pena dela, mas não sabia o que fazer para poder ajudar.

Depois de passar o cartão e entrar na escola, eles viram seu filho em um castelo de brinquedo.

"Mamãe, Papai!" Lucas carregou sua mochila alegremente e correu até eles.

Andando na frente, Moira, que estava se sentindo mal há poucas horas atrás, imediatamente riu e sentiu um conforto no coração, "Lucas." Depois de dizer isso, Moira se abaixou e pegou seu filho no colo, que veio correndo até ela.

O coração de Sage deu um pulo. Ela tinha uma capacidade impressionante de esconder suas emoções na frente de seu filho!

"Fala para a Mamãe, gostou da escola hoje?" Moira olhou para o lindo rostinho de seu filho.

"Hm! Eu me diverti muito e até ensinei meus amigos a tocar piano."

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