Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 184

Por mais que Moira não detestasse mais receber os beijos dele, isso não significava que ele tinha liberdade de beijá-la quando bem entender.

Mas, neste momento, o beijo dele era tão dominador que ela não pôde se afastar

A mente de Moira estava completamente em branco, e era como se a aura em seu peito tivesse sido sugada por ele. Ela se sentia como se ela estivesse prestes a ser engolida pelo beijo dele. 

Sentiu que definitivamente não seria uma coisa boa se ele continuasse a fazer isso quando quisesse. Não, ele não poderia continuar assim, não importa o quão encantador fosse, ela não poderia deixar isso continuar virando um costume. Quem foi que disse que ela teria que retribuir tudo que ele fez por ela com beijos?

Droga!

Ela realmente não tinha força para afastá-lo. Provavelmente era porque ele era muito pesado.

Era melhor evitar que isso acontecesse enquanto ele ainda estava bêbado e não totalmente lúcido.

Moira o empurrou com força e Sage pôde sentir isso. Mesmo que ele estivesse bêbado, ele ainda conseguiu a segurar para ela não cair.

Ele gentilmente mordeu o lábio antes de finalmente afrouxar o aperto. Ele olhou para ela com profundidade em seus olhos.

Moira virou seu pequeno rosto para o lado, não ousando olhar em seus olhos, muito menos para todas as emoções nele.

"Volte para o seu quarto, você precisa descansar!" Moira rapidamente se levantou de seu lado.

Porém, logo depois, ele agarrou seus braços e ela logo caiu de costas no sofá. As mãos dele em seus ombros, com suas feições extraordinariamente belas bem em seus olhos.

Moira piscou os olhos e se deparou com os olhos profundos dele. Havia neles um traço de embriaguez, como se estivessem envoltos em uma névoa misteriosa e confusa.

"Moira, eu preciso que você me diga, você realmente não tem nenhum sentimento por mim?" No corredor silencioso, a voz rouca do homem era ainda mais sexy.

Moira franziu a testa e não sabia como responder a essa pergunta. Ele foi o homem que se aproveitou dela há cinco anos, são feridas que nem o tempo conseguiriam remediar.

Sage ofegou, olhando para seu rostinho teimoso, um olhar de perda passou por seus olhos.

"Tudo bem, vá com calma. Vou te dar um tempo, mas você sempre será minha mulher." Sage parecia estar muito certo disso. Depois que ele terminou de falar, ele se virou e caminhou em direção às escadas com passos tortos e desleixados.

Ela observou enquanto ele subia as escadas, mas ainda estava um pouco preocupada. Com medo de que ele escorregasse e rolasse escada abaixo.

Moira mordeu os lábios e se sentou por um momento. Ela ainda queria subir e checar se ele conseguiu ir para o quarto bem. Mas pouco depois ela o ouviu entrando no quarto principal. Ela passou pela porta e, bem na hora, ouviu o som de algo caindo no chão do banheiro. Por mais que não tivesse sido um som muito estrondoso, ela ainda correu até lá.

Abriu a porta sem pensar duas vezes, porém bem lá dentro...

Ela só o viu parado, sibilando de dor...

"Ah..." Em alguns segundos, Moira acabou vendo algo que não deveria.

Deus! Ela realmente viu o...

Sage sorriu com isso, afinal ela realmente se preocupava com ele. Por mais que não tenha dito nada agora ou o respondido, suas ações já falavam mais que mil palavras.

Moira ficou no quarto principal com as mãos sobre as bochechas quentes e secas, sem ousar voltar.

Pouco tempo depois, ele abriu a porta e saiu. Já com as roupas no corpo, e agora ele não se sentia mais nem um pouco bêbado. Muito pelo contrário, depois do que aconteceu, ele estava mais lúcido que nunca.

"Você viu tudo?" Sage riu sinistramente.

"É melhor você ir dormir cedo hoje!" Ela não queria falar sobre isso.

"Não tem medo que eu vomite na cama hoje? Quando você estava bêbada, eu te vigiei a noite inteira." Ele semicerrou os olhos e disse.

Moira mordeu os lábios e disse, "Então vou dormir no seu sofá e cuidar de você até amanhã de manhã."

"Pode deitar comigo." Sage estava extremamente obstinado esta noite, e ele só queria abraçá-la e dormir.

Mesmo se não fizesse nada demais, ele ainda queria tudo isso.

"Eu não quero."

"Não se esqueça do nosso trato sobre o Bertram, ainda não se passou um mês. Então você ainda não tem o direito de recusar." Sage voltou ao seu velho jeito de ser.

Moira respirou fundo. Nesse ponto, ela não tinha mais nada a dizer sobre isso.

"Bom... Eu prometi." Sage fez uma promessa a contragosto.

"Vá tomar banho e tirar o cheiro do vinho. Vou dar uma olhada no meu filho." Moira não gostou do cheiro de álcool em seu corpo.

Ele se virou e voltou para o banho. Enquanto Moira correu para o quarto de seu filho para checar se ele está bem, o rapazinho estava em um sono pesado.

Ela soltou um leve suspiro. Percebendo que seu coração ainda estava batendo muito depressa e ela ainda não se acalmou.

Depois de ficar no quarto do filho por mais de 10 minutos, Moira voltou ao quarto para vestir um pijama mais comportado e coberto. Ela viu que Sage também estava vestindo uma camiseta fina e uma bermuda curta, bebendo uma garrada de água gelada.

De pé na varanda, ele apreciou a paisagem noturna distante. Suas costas esguias e retas eram perfeitas como uma escultura. As luzes distantes em seu corpo lhe davam uma sensação de solidão junto com um brilho.

O coração de Moira se apertou um pouco quando ela olhou para ele.

"Já vai dormir?" Moira perguntou.

"Sim!" Sage respondeu, e então, ele avaliou suas roupas esta noite. Mesmo que ela usasse uma camisola bem coberta, ele ainda não perdia nem um pouco de interesse por ela.

Ele mordeu os lábios, "Naquela noite, cinco anos atrás, realmente doeu tanto assim?"

Na realidade, quando ele pensava naquela noite, ele sabia bem que foi longe demais. Agiu como um animal selvagem, completamente irracional.

Moira lançou um olhar de soslaio para ele, "Não fale sobre isso comigo, já me esqueci disso."

"Se você esqueceu, então por que resiste tanto a dormir comigo?" Sage sabia que ela não esqueceria nem tão cedo.

Moira franziu a testa, "Você entendeu mal as coisas? Nosso relacionamento é só para criar o nosso filho juntos, eu não sou a sua mulher. Por que eu iria querer fazer algo tão íntimo contigo?"

Sage engasgou, um tanto sem palavras. Sim, ela realmente não tinha essa obrigação.

Moira sabia que ela o irritou com isso, mas ela não podia mais segurar, tinha que tomar a iniciativa de falar isso, "Se não gosta que eu esteja aqui, eu posso voltar para o meu próprio quarto!" Com isso, ela se virou e saiu.

Sage não pôde deixar de se sentir um pouco incomodado. "Eu não deixei você ir."

Ela se virou e ficou parada, só ouvindo os sons dele se aproximando dela. Logo depois, ele a segurou pela cintura e a puxou para a cama. Seu ombro estava pressionado enquanto ela estava sentada naquela cama enorme cinza.

"Vá dormir!" Depois que Sage terminou de falar, ele pegou os controles na lateral e apagou as luzes do quarto.

A respiração de Moira acelerou, e em todo o amplo quarto, nem uma única luz estava acesa. Só algumas cintilantes em uma distância bem grande, ela se deitou delicadamente no outro lado da cama, ficando bem no canto dela.

Ela ouviu a cama afundar do outro lado e ficou claro que o homem também tinha ido para a cama.

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