Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 185

O coração de Moira ficou tenso, ela ficou sem se mexer em silêncio, podendo ouvir sua própria respiração, um tanto mais acelerada que o normal.

Para ser sincera, dormir na mesma cama com ele a impedia de se acalmar em qualquer situação.

"Por que você está dormindo assim? Não tem medo de cair?" Na escuridão, a voz do homem soou.

Logo depois, uma grande mão pegou seu braço e a puxou para o meio da cama. O corpo magro de Moira foi puxado sem muita força por ele, e ela se moveu quase meio metro.

Moira ficou tensa e imediatamente prendeu a respiração. Seu corpo parecia que estava sendo pressionado por um ponto de acupuntura, e ela não se atreveu a dar qualquer movimento brusco.

O corpo do homem que acabara de se banhar emitia um leve cheiro de sais de banho. Tão fresco e agradável, todo o cheiro de bebida alcóolica havia sumido.

De repente, o homem parecia insatisfeito com a forma em que ela dormia de costas para ele, então ele a segurou de novo e a virou para frente dele.

E assim, Moira ficou cara a cara com ele. Pressionada com força contra o peitoral dele.

"Não fique me segurando, eu não consigo dormir assim." Moira queria encontrar uma desculpa para se livrar de seu abraço.

"Não consegue dormir? Por quê?" Na escuridão, a risada baixa e sexy do homem ecoou.

"Eu não gosto que me carreguem ou puxem enquanto eu durmo." Moira explicou rigidamente.

"Mas eu gosto disso." Sage sussurrou de forma autoritária, ainda não a deixando sair.

Moira realmente odiou essa situação, então ela não pôde evitar se contorcer em seu abraço, com a intenção de se libertar dele e voltar ao seu canto da cama.

Mas Moira realmente não entendia homens. Para ficar se afastando com tanto vigor dele, sem dúvida lhe dava um sentimento de provocação.

Sua respiração de repente ficou mais pesada. Na escuridão, seu belo rosto se contraiu quando ele olhou para a mulher que ainda estava se contorcendo.

"Não se mexa." Havia um certo tom de ameaça em seu sussurro.

Moira congelou imediatamente, ela podia sentir seu ar de perigo.

"Sage, o que você está fazendo?" Moira perguntou com raiva para ele.

"Isso é tudo culpa sua, você ainda me culpa?" Ele se fez de vítima.

Moira imediatamente quis recuar. Diante de uma situação tão perigosa, ela não se atreveu a continuar perto dele desse jeito.

"Nem tente se mexer de novo." Sage rosnou, tentando ao máximo mantê-la em seu abraço.

Moira não se atreveu a se mover novamente. Ela enrijeceu o corpo, não querendo permanecer desse jeito.

"Você pode..." Moira corou.

"Não." Sage respondeu com frustração.

"Então podemos dormir separados esta noite?" Moira corou e implorou novamente.

"De jeito nenhum!" Sage não estava disposto a ceder.

"Então... Vamos nos afastar só mais um pouco! Eu não consigo dormir desse jeito."

Sage não pôde deixar de bufar com seus protestos, "Você é tão egoísta, para continuar se debatendo desse jeito, e ainda quer dormir?"

"Então... Então o que você quer que eu faça?" Moira realmente não sabia quais seriam as consequências se continuasse insistindo.

No meio da escuridão, Moira suava de nervosismo profundamente.

Sage cerrou os dentes, "Seja boazinha e não se mexa."

Moira sentiu que essa sensação era ainda pior, ela não conseguiria dormir de jeito nenhum naquela posição, com um perigo iminente de estar tão perto dele, a fazendo ficar completamente tensa.

"Você ainda quer se mover?" Sage perguntou com uma voz rouca.

"Eu não estou me movendo." Moira só pôde retrucar.

No meio daquele quarto escuro, sua respiração podia ser ouvida com muita clareza e estava anormalmente fora do ritmo.

E dessa forma, se passaram de 11 horas da noite quando o sono de Moira finalmente veio. Isso junto com sua mente estando confusa e alerta, seus pensamentos começaram a ficar cada vez mais turvos, como se ela fosse desmaiar.

Em menos de dez minutos depois, ela adormeceu.

Sage podia sentir a respiração da mulher se tornando regular, ele abaixou a cabeça e ficou um tanto pasmo, mesmo sob o seu abraça e muitos protestos, ela ainda conseguiu dormir?

Ela confiava tanto assim nele?

Sage apertou o botão de ligar a luz no controle na cabeceira da cama. E sob a fraca luz amarelada, ele viu a mulher descansando em seus braços.

Ela também estava dormindo profundamente. Com seu delicado e adorável rosto adormecido, como uma criancinha inocente e indefesa. Sage esteve dormindo com seu filho esse tempo todo, então ele estava acostumado com movimento, ela parecia também estar e deve ter achado que está dormindo com Lucas. Ela então se aproximou para abraçar ele, e em um segundo abraçou o pescoço dele, se aproximando mais ainda.

Sage abaixou a cabeça e olhou para os lábios vermelhos entreabertos dela. Sob a luz, eram como duas rosas encantadoras, apenas o chamando para o beijo.

Naquela noite, o álcool ainda estava em seu sistema. Nesse momento ele lutava por sua racionalidade, resistindo ao impulso de seguir seus desejos. Porém, ele ainda conseguiu não tocar nela, só beijar sua testa com seus finos lábios. E então ele puxou delicadamente seu braço e foi andando até o banheiro para outro banho frio.

Naquela noite, ele tomou três banhos frios seguidos. Por volta das 5 da manhã, ele finalmente resolveu acordar e ficar deitado na cama com Moira em seus braços.

Enquanto Moira estava sonhando, ela sentiu como se seu corpo estivesse abraçando um fogão. Tão quente que era difícil de resistir, ela até mesmo teve um pesadelo de estar perdida em uma montanha, até acordar. Ela abriu os olhos e percebeu que de fato estava dormindo abraçada com Sage, bem na frente de seu rosto.

Ela respirou fundo e estava prestes a afastá-lo quando percebeu que o calor vinha de seu corpo, então era isso que a fez dormir com calor.

Até a respiração que ele exalava era escaldante.

Moira estendeu a mão e tocou sua testa quase instintivamente, mas no momento em que tocou sua testa, ela ficou chocada.

Ele estava ficando febril, possivelmente por conta da bebida de ontem.

Moira rapidamente saiu da cama. Pegou a caixa de remédios no estoque da mansão e um termômetro junto. Mediu a temperatura dele, 39 graus.

Por que ele teve uma febre tão alta de repente? Vasculhando a caixa, Moira encontrou alguns comprimidos de adultos que eram bons contra febre. Ela pegou um pouco de água morna lá em baixo.

Nessa hora, antes do nascer do sol, ela não podia deixar o filho para trás, então só pôde dar o remédio para ele primeiro e depois teria de ir ao hospital, não tinha tempo para cuidar dele.

"Sage, acorde. Você está com febre." Moira deu um tapinha de leve em seu ombro.

Sage estreitou seus longos olhos, mas até mesmo a luz e seus olhos se tornaram um tanto turvos. Ele se sentou e se inclinou cansado na cama. "O que aconteceu comigo?"

"Você está com febre, vamos, tome logo o remédio!" Após ela falar, ela entregou o comprimido junto com um copo d'água.

Sage teve certeza de que o remédio era verdadeiro. Ele pegou e engoliu logo de primeira, tomando a água para ajudar a descer.

"Fique deitado, vou te ajudar a se limpar para abaixar a febre." Ela disse.

O rosto bonito de Sage corou levemente, seu cabelo estava um pouco bagunçado e seus dois lábios finos pareciam ter ficado mais brilhantes, dando um ar sedutor para ele sem nenhum motivo em específico. Ele sorriu, "Vai limpar o meu corpo inteiro?"

Moira revirou os olhos para ele, "Você ainda está brincando em um momento desse?"