Engravidei a minha melhor amiga romance Capítulo 9

Vicenzo ferreira

Minha alma estava mais leve, depois da reconciliação com minha melhor amiga eu me sentia flutuando. Passei a noite na casa dela e ainda bem que eu estava lá, porque no meio da noite ela teve um pesadelo que pareceu a abalar muito. Assim que escutei seus gritos sai correndo da sala para ir ver o que acontecia.

Tive que tomar Melinda em meus braços por um bom tempo até que ela se acalmasse. Por sorte o restante da nossa manhã foi muito divertida e consegui fazer-la esquecer do pesadelo.

Fernanda tinha deixando meu celular novo com o porteiro. Ótimo, já estava sentindo falta, desembalei no elevador e já fui conectando ao meu Wi-Fi. Minha secretária tinha configurado tudo e só me restava checar todas minhas redes sociais.

Quando cheguei em casa meu telefone fixo tinha umas dez mensagens de voz, o que é super estranho, aliás, que ser humano nos dias atuais deixam mensagens de voz? Eu já acho estranho ter um telefone fixo, mas a Melinda me fez colocar um quando me mudei, ela daria uma ótima advogada sabe argumenta muito bem.

Coloquei para escutar. As 10 mensagens era da Sara aos prantos perguntando onde eu estava. Revirei os olhos, era melhor eu me afastar um pouco dela, se não acabaria pegando raiva, ou terminando logo de vez.

Mandei uma mensagem no W******p para ela dizendo que estava em casa e que meu celular antigo tinha quebrado, ela não respondeu ótimo, nós dois precisamos deste tempo, eu gosto muito da Sara, mas preciso pensar no meu filho, e se ela não aceita ele fica difícil ter uma relação.

Abri uma mensagem do Rick que me perguntava se eu podia ficar com a Maria nesse final de semana porque ele tinha que embarcar para uma conferência em Minas e não podia levar ela dessa vez. Respondi que sim na mesma hora, eu amo demais a minha sobrinha.

Lá no final das mensagens não lidas tinha

mensagem da minha sobrinha, com uma lista de coisas que iríamos fazer. Essa menina.

Vi que nos planos dela incluíam visitar uma loja de roupinhas de bebê. Rick mandou mensagem que por volta das duas da tarde passaria para deixar ela no meu apartamento.

Fui tomar banho e quando terminei decidi arrumar um pouco o apartamento. Até podia fazer uma comida, mas minha barriga pedia por um Buger King. Ah, uma batata suprema, minha boca chega salivava só de pensar.

Fiquei rindo com os comentários surpresos

dos amigos na foto que eu havia postado.

Abri a foto e sorri para os olhos brilhantes da Melinda. Ela podia dizer que não, mas ela era muito bonita, uma das mulheres mais bonitas que eu já conhece.

Desde o primeiro dia que a vi eu achei ela linda mesmo com espinhas agora ela está ainda mais bonita, e eu quero tanto ter uma miniatura dela.

A campainha tocou e eu corri para atender.

Rick estava todo pomposo com sua roupa

de "vou dar uma palestra importante", de

óculos escuros e uma pasta preta brilhosa na mão.

Maria já estava toda fofinha usando um

macacão jeans.

- Olha meu irmão - assobiei. - Desse jeito vai arrumar uma namorada em.

- Nem pense nisso, Ricardo! - Maria esbravejou entrando no meu apartamento e deixando a mochila ao meu lado.

Rick mantinha a aliança do casamento com

Melissa no seu dedo, quando eu estava no

auge da minha adolescência não entendia o

porque dele não arrumar outra namorada,

aliás, ele ainda era muito novo. Mas quando, digamos, eu criei juízo, entendi que ele já tinha vivido a grande história de amor dele, e seria impossível amar mais alguém daquela forma. Suprir a carne era bem diferente do que suprir a alma, e eu tinha entendido isso.

- Vou dizer a mesma coisa quando você

levar seus namoradinhos em casa! - meu irmão falou entrando bem atrás dela.

- Eu e o Arthur já estamos providenciando a bomba que vamos amarrar neles. - Perfeito!

Maria mostrou a língua para nós dois e foi

tomar um copo de água.

- Eu não coloco bomba nas suas namoradas chatas! - ela revirou os olhos falando pra mim.

Rick dessa vez ao invés de brigar com ela

começou a rir e apertou meu ombro.

- E aquele "lindos". - começou a gargalhar.

- Desculpa Vicenzo, mas manda a Melinda se benzer.

Foi impossível não rir também. Lembrei

que não tinha contado sobre a confusão

envolvendo o aborto para ele, mas achei

melhor não contar na frente da baixinha.

- Acho que até eu vou me benzer.

- Agora eu tenho que ir se não perco o avião. - foi até Maria e deu um beijo na testa dela.

- Obedece seu tio! Qualquer coisa me liga ou b**e na porta da sua vó.

- Vai trazer pão de queijo mineiro pra mim?

- Só se você fizer todo o dever de casa e me mandar foto. - falou carinhoso. - Eu trago até aquele livro que você me pediu.

- Que feio Ricardo, isso é barganha! - a

menina riu passando os braços pela barriga

do pai.

Pablo está errado, homem chora sim, e isso não tem nada a ver com a orientação sexual.

Observando a cena meus olhos começaram a lacrimejar, tratei de virar de costas e secar as lágrimas antes que os dois vissem.

Imaginei o meu filho fazendo o mesmo, independente se fosse menina ou menino, já conseguia sentir os pequenos braços me envolvendo. Suspirei.

- Vini, não a deixe comer muita besteira. E deixei meu cartão para as despesas! - meu irmão falou chamando minha atenção.

Apenas assenti e peguei a mochila da Maria para colocar em cima do sofá.

- Tchau, papai! - ela deu um beijo na bochecha dele e caminhou até a porta.

- Boa viagem, Rick! - desejei batendo na mão dele.

- Fui! - disse acenando e passou pela porta.

- Tchau! - fechei a porta.

Na hora que ia trancando a porta, ela se abriu novamente e Rick entrou indo direto.abraçar a filha, a ergueu no ar e rodou, fazendo com que ela desse uma gargalhada.

- Tchau, Princesa! -acenou e então saiu correndo pela porta.

- Seu pai é doido! - disse rindo e indo me jogar no sofá.

- Pode levantar! Esqueceu-se da minha listinha? - ela falou e cruzou os braços. - Temos muita.coisa para fazer!

- Quer começar por onde, Madame? -

levantei batendo continência.

- Por aquela loja de bebê que te mandei o

link. Gostei dela, é bem grande e parece ter

muita coisa! Fiz uma listinha das coisas que o bebê vai precisar.

Comecei a rir, ela tinha feito até uma lista.

Sem discutir peguei meu celular, a carteira

e as chaves do carro. Ninguém podia com

aquela baixinha, então era melhor seguir as ordens dela.

- Já sabe o que vamos almoçar? - perguntei.

- Buger King lógico! - ela falou empolgada

- Seu pai disse sem besteiras...

- Mas eu preciso de uma batata suprema,

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Engravidei a minha melhor amiga