Entre o amor e a vingança romance Capítulo 175

Celia segurava o remédio que havia preparado para Samuel: “Você deve estar com fome. Tome alguns remédios primeiro, e depois vou pedir para alguém preparar algo pra você.”

No entanto, Samuel a ignorou e perguntou: “Onde ela está?”

“Onde está quem?” Celia perguntou, agindo como se não soubesse de nada: “Você está procurando pelo Billy? Ele está de prontidão aqui fora. Vou pedi-lo para entrar.”

Samuel continuou em silêncio e semicerrou seus olhos infelizes. A primeira coisa que Billy ouviu quando entrou na sala foi a voz rouca de Samuel perguntando: “Onde Natalie está? Por que ela não está ao meu lado?”

Billy ficou sem palavras.

Eu sabia!

Natalie era como a alma gêmea de Samuel. Naturalmente, ele iria querer vê-la quando acordasse.

Reunindo coragem, ele explicou: “Senhor, você está em péssimo estado, precisa descansar. A Sra. Nichols não pôde ficar aqui o tempo todo, então ela foi para casa”.

“Samuel, você sabe como o seu corpo está debilitado? Você precisa descansar e se recuperar, senão as consequências serão catastróficas!” disse Celia.

“Chega!” Samuel gritou. Seu rosto ainda estava pálido como uma folha de papel, mesmo assim, ele tinha um ar assustador.

“Faça com que ela venha aqui, agora. Eu quero vê-la”, ele disse.

“Samuel, por favor, entenda...” Celia mordeu os lábios tentando colocar algum juízo na cabeça de Samuel.

No entanto, no instante seguinte, Samuel jogou a tigela de remédio para fora da mesa, fazendo-a se quebrar toda pelo chão.

“Celia, você não entendeu o que eu disse?” ele disse com os dentes cerrados.

O coração de Celia se partiu quando ela olhou para a tigela no chão. Samuel sempre tratou todas as mulheres com indiferença, incluindo a mãe biológica de Sophia e Franklin. Foi a primeira vez que ela o viu se abalar por causa de uma mulher.

Se Yara fosse a mulher por quem Samuel encontrava-se apaixonado, Celia poderia aceitar a derrota. No entanto, ela não conseguia aceitar o fato de que ele estava apaixonado por uma moça horrorosa como Natalie.

Entendendo o que ele queria, Billy saiu da sala em silêncio para chamá-la de volta.

Celia só poderia preparar remédios e ajudá-lo a melhorar, mas só Natalie poderia acalmá-lo e animá-lo.

Não muito tempo depois, Billy a trouxe. Em vez de chegar de mãos vazias, ela trouxe sopa de cogumelos consigo. Seus últimos dois dias se passaram normalmente, mas ainda não conseguia esquecer como Samuel a abraçou emocionado. Ela não pretendia tortura-lo, mas também não podia negar o fato de que ele estava nessa situação por causa dela.

Quando ela adentrou o corredor que levava até o quarto de Samuel, se deparou com Celia, que a provocou com seus lindos olhos: “Billy, você poderia me ajudar a arranjar uma carona? Preciso voltar para a residência dos Jean daqui a pouco” disse Celia.

“Com certeza.”

Ao se despedir de Billy, Celia imediatamente voltou a olhar Natalie com hostilidade.

Sua boca se abriu num sorriso enquanto ela dava um tapinha no ombro de Natalie: “Estou surpresa. Você é uma Nichols? Entretanto, você é completamente diferente de outra mulher que também é da família Nichols. A diferença está...”

Natalie soube no mesmo momento que ela estava falando de Yara.

Ela planeja me fazer recuar?

“Bem, isso não é da sua conta.” Natalie olhou para ela e continuou: “Estou impressionada com o fato de que a jovem e habilidosa médica da família Jean fofoca quando ninguém está por perto”.

Depois de falar o que precisava, Natalie se afastou dali e entrou no quarto. Celia a olhou e rangeu os dentes. Ela podia sentir a dignidade e a confiança inexplicáveis que Natalie tinha, completamente diferente de sua aparência. O ar que ela tinha era tão forte que nem mesmo uma mulher tão bela como Yara poderia se comparar.

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