Entre o amor e a vingança romance Capítulo 177

Natalie ignorou o intenso olhar dele e agiu como se não tivesse notado. Ela estava prestes a lavar os utensílios depois que Samuel terminou a sopa, mas antes que pudesse, foi jogada na cama e travada em um apertado abraço.

“Você não se sente desconfortável me abraçando enquanto está doente?”

“Nem um pouco. Eu me sentiria desconfortável se não pudesse abraçar você. Estou nesse estado por sua causa, então você tem que assumir toda a responsabilidade”, ele respondeu. Ela podia sentir a respiração quente dele em seu pescoço. A voz prazerosa dele ecoava em seu ouvido, fazendo com que o coração dela batesse mais forte. Ela não moveu sequer um músculo, e permaneceu completamente parada.

Momentos depois, logo quando ela estava para afastar Samuel, ela percebeu que ele havia adormecido. Dois dias se passaram desde que Natalie veio cuidar de Samuel. Na verdade, ela não estava fazendo nada, já que Celia era a encarregada de monitorar a condição dele, e as tarefas domésticas eram feitas pelos empregados. Na maior parte do tempo, tudo o que ela fez foi companhia a Samuel.

Ela se esgueirou para fora do quarto em uma das noites, onde Samuel adormeceu, e ligou para Xavian.

“Mamãe, o Sr. Bower está bem?” Perguntou preocupado.

“Ele está bem, só precisa que eu tome conta dele por mais alguns dias.” Ela respondeu massageando as têmporas.

“Claro, você precisa cuidar dele. Mamãe! Ele ficou doente porque estava procurando você! Você sempre ensinou a mim e a Clayton a sermos gratos, então você deveria fazer o mesmo também!”

Natalie ficou sem palavras com um ensinamento vindo de seu próprio filho: “Eu sei. Eu só estou preocupada contigo, já que está sozinho em casa.”

“Eu estou bem. Você tem que cuidar bem do Sr. Bower! Ele é sua prioridade máxima agora!” disse o menino. Ao desligar a chamada, Natalie estava planejando retornar para o quarto, quando viu Celia em pé atrás dela.

A doutora usava um jaleco branco, e estava de braços cruzados enquanto observava Natalie com um olhar pouco amigável: “Você sabe suas limitações, Natalie.”

Natalie sorriu friamente e disse: “Você não está cansada disso tudo? Você deveria saber suas limitações também. Você é uma médica, e não é nada profissional se apaixonar por um paciente.”

A expressão de Celia mudou subitamente ao ouvir aquilo: “Você é muito boa em argumentar. Você enfeitiçou Samuel com suas palavras, não foi?”

Natalie se aproximou de Celia, estreitando seus olhos: “Porque eu faria isso? Eu sei que nada acontecerá entre nós. Se você realmente o ama, você deveria focar em fazer com que ele note isso, ao invés de ficar tentando se livrar da concorrência.”

Celia ficou chocada ao ouvir aquilo, e resmungou: “Você realmente acha isso?”

“É sua escolha acreditar ou não,” Natalie pausou antes de concluir: “Eu só disse o que precisava dizer.”

Com isso, ela passou por Celia e voltou para o quarto. No entanto, quando abriu a porta, viu que alguém estava parado ao lado da entrada. Era Samuel.

Ele estava de pijamas, com os dois primeiros botões desabotoados, revelando parte de seu peitoral musculoso. Os cantos de seus lábios estavam levemente curvados, mas sua expressão não era de um sorriso. Ele exalava uma aura aterrorizante. Natalie estremeceu quando notou que ele estava furioso.

“Ele deve ter ouvido a conversa!”

“Samuel, eu já te disse isso. Eu só estou repetindo o que já disse…” Natalie o observava enquanto explicava, mas antes que ela pudesse terminar a próxima sentença, ele a interrompeu com um beijo em seus lábios.

Ele estava furioso, e não iria permitir que ele escapasse novamente. Conforme a beijava, ele elevou suas mãos na camisa dela, e rasgou ao meio forçadamente. A camisa estava parcialmente arruinada, e alguns dos botões caíram no chão.

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