Entre o amor e a vingança romance Capítulo 30

Samuel abaixou a cabeça enquanto a olhava

“Minha garganta não está muito boa,”

“Porque você não segurou? Eu estava no telefone.”

Seu olhar congelou ao escutar isso. “Por que eu deveria?” ele perguntou em troca.

“Você… está tentando causar algum desentendimento? E se ele pensar que estou dormindo com um homem?”

Com um olhar sombrio, Samuel se aproximou dela lentamente. “Não é verdade que você está hospedada na casa de um homem? Além disso, isso não é da minha conta.”

“Você…”

Natalie geralmente costumava levar vantagem nas discussões.

No entanto, ela não conseguiu pensar em algo para refutá-lo.

“Seus padrões de apelidos são bem questionáveis. O apelido que você deu a seu namorado é bem ridículo.”

Ela mordeu os próprios lábios com força quando as palavras de Samuel provocaram um clarão de raiva instantaneamente. No fundo, ela estava xingando com todos os palavrões que conhecia.

Namorado? É meu filho amado! O que há de errado em chamá-lo de ‘Querido’?

Olhando para as costas dele, prestes a explicar quem era ‘querido’. Porém, surgiu uma ideia de repente. Ele não era ninguém, para ela ter que se explicar.

Eu faço o que quiser, posso chamar qualquer um de querido.

Após guiar Natalie até o quarto de visitas, Samuel voltou para seu quarto e revisou alguns documentos antes de ir para cama como de praxe.

Entretanto, passada meia hora, tudo o que ele conseguiu fazer foi ler apenas uma página.

Após o ocorrido, era impossível ele focar no trabalho.

No final, ele desistiu. Após jogar os documentos na mesa de cabeceira, ele massageou sua cabeça suavemente.

Essa mulher… Será mesmo que não é ela?

Embora ela parecesse diferente do que ele lembrava, ele tinha certeza que era ela, a julgar pela fragrância de ervas e seu olhar atrevido.

Lembrando de seus lábios macios, ele sentiu uma corrente de calor fluindo em suas veias.

Embora ele já tivesse se lavado, ele voltou para tomar outro banho frio.

Com ajuda da água gelada, ele conseguiu apagar o fogo que havia dentro dele.

Querido?

A partir daí, ela sentia uma dor imensurável em todas as noites chuvosas. Doía toda vez que ela respirava.

Em posição fetal, ela se escondeu no canto da cama, tremendo de medo.

Durante esse tempo, ela sempre ficava abraçada em seus filhos quando estava com medo dos trovões. Porém, as crianças não estavam do seu lado esta noite.

D-Devo ir até os filhos de Samuel? Talvez eles também tenham medo, então podemos dormir abraçados.

Ao pensar nisso, ela correu para os quartos das crianças sem titubear. Para sua decepção eles estavam dormindo como ursos, a tempestade não os incomodava.

Eu sou a única a ter medo de trovão?

Sem escolha, ela fechou a porta e foi em direção ao seu quarto. Do nada, um estrondo de trovão quebrou o silêncio. Ela entrou em pânico e rapidamente se agachou e cobriu os ouvidos assustada.

Em um piscar de olhos, ela sentiu toda aquela dor de novo e entrou em desespero.

De repente, um par de pernas aparece na frente dela.

Apavorada, ela olhou para os chinelos, para as pernas, cintura, peito e, finalmente, para o rosto da pessoa.

“O que você está fazendo aqui? Sra. Natalie?”