Entre o amor e a vingança romance Capítulo 31

Samuel se manteve firme na frente dela. O roupão preto que ele usava o fazia parecer gracioso e selvagem.

Como alguém com status de dominância, os olhos deles eram sempre observadores e frios.

Espantada com sua aparição repentina, Natalie estava olhando para ele boquiaberta.

Cruzando com aquele olhar intenso, ela não conseguiu formular uma frase para explicar porque estava andando pelos corredores no meio da noite.

Ao invés de se levantar, ela abraçou os joelhos dele com força como uma menininha assustada.

“N-Não é da sua conta,” ela respondeu.

Ao terminar de falar isso, outro estrondo de outro trovão soou altamente, fazendo-a tremer novamente

No segundo seguinte, sua mente ficou em branco. Amedrontada, ela puxou a perna dele com força e a pressionou contra seu rosto.

“N-Não…”

Os olhos de Samuel perderam o foco quando ele olhou para ela…

Ela olhou para mim com tanta indiferença agora pouco, mas agora ela está agarrada a mim com tanta força.

Natalie estava apenas usando um roupão que pegou no quarto de hóspedes. Não havia roupas de baixo, pois ela havia acabado de acordar. Com seu corpo quente fixado firmemente em suas coxas, ele podia sentir suas curvas perfeitas. Em uma fração de segundo, o vulcão dentro dele entrou em erupção.

“Solte”, ele ordenou.

Natalie ergueu a cabeça e olhou para ele. Estava óbvio que ele estava envergonhado na frente dela.

Quando ela estava prestes a soltar, outro relâmpago caiu.

Nesse momento, ela já não se importava mais com seu ego. Em vez de soltar a perna dele, ela segurou mais forte ainda, como se quisesse fundir os dois corpos.

Os trovões rugiam incessantemente.

Samuel podia sentir que ela estava apavorada, como uma gatinha assustada.

“Me larga”, ele exigiu novamente.

Lentamente, ela soltou as pernas dele. Porém, ficou um clima muito estranho entre os dois.

Levantando lentamente enquanto ajustava o roupão, ela não teve mais coragem de olhar nos olhos dele.

No fundo, ela sabia como era vergonhoso ela ter se agarrado à perna dele, apesar de ele ter falado para ela o soltar. Parecia que ela estava se aproveitando dele.

Apesar de se manter quieta, ela sabia que deveria lhe dar uma explicação.

“Perdão. Não me interprete mal. Tenho medo dos trovões e só agarrei sua perna por medo.”

“Você acha que eu preciso de suas desculpas?” Podia-se sentir a frieza de Samuel e uma expressão de raiva.

“Samuel, e-eu sei que você está chateado. Ainda assim, preciso me desculpar.”

No fundo, Natalie não conseguia entender o motivo de sua frustração. Ela só queria sair dali o mais rápido possível, após se desculpar.

No entanto, ele não pretendia esquecer o assunto. Antes de Natalie se afastar, ele a puxou pelo ombro para não deixá-la ir.