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Entre Preconceito e o Amor romance Capítulo 4

Luana Muller...

Olá! Me chamo Luana Muller, tenho 17 anos e morava na Alemanha com os meus pais adotivos.

Quando terminei o ensino médio, tive a trágica notícia, na qual meu pai há um ano atrás, havia me vendido a um velho rico, "Seu sócio", minha mãe ficou incrédula juntamente como eu, quando descobrimos no dia da minha formatura!.

Foi o pior presente de formanda que eu poderia receber, isso se gravou no meu coração, e é com lágrimas em meus olhos, e um aperto no peito, que conto a vocês como foi descobrir isso.

"Estava eu lá na noite de receber nossos diplomas da formatura, para ingressar na faculdade, quando chegou a minha vez, entrei feliz e muito empolgada, procuro por meus pais entre as pessoas e observo apenas a minha mãe.

Cadê o meu pai? A única pergunta que me faço, já que ele havia prometido que compareceria!… Um pouco triste coloquei um sorriso em meu rosto e concluo o fim do ensino médio, para uma nova aventura que me esperava, levantei o meu diploma e o dedico a minha mãe, que está em lágrimas parecendo muito orgulhosa.

Após descer do palco, vou até ela abraçando-a forte, choramos juntas.

— Meus parabéns minha filha, a mãe está muito orgulhosa de você — Ouvir minha mãe dizer essas palavras, aqueceram o meu coração naquele dia.

—Obrigada mãe!— Dou-lhe um beijo bem forte em sua bochecha e a olho dizendo— Mãe, cadê o pai?

— Eu não sei meu amor, quando saí ele estava no escritório sentado, o perguntei se ele viria e ele apenas sorriu— Meu pai não é assim, tem algo errado com ele, então decidimos ir para casa ver se estava tudo bem, já que eu sai primeiro para me arrumar na casa das minhas amigas.

Seguimos para casa muito felizes e contentes, após algum tempo estamos em casa... Entramos e observamos que o meu pai não está em cômodo algum, faltando apenas o escritório, eu fui correndo ao seu encontro.

— Pai de olá para a sua futura advogada!— adentro no escritório com um sorriso enorme, que se desfaz quando o vejo bêbado segurando uma garrafa de uísque em mãos... Fiquei em choque o olhando, já que nunca tinha visto ele beber, minha mãe passa por mim bem surpresa.

— Oque é isso querido?— Ela diz enquanto tira a garrafa de suas mãos, ele a afasta bruscamente e caminha em minha direção .

— Perdão filha! Me perdoa, eu sinto muito.

— Ela não é nossa filha!— Volto a olhá-los, surpresa com o tom de voz do meu pai, mais alterado olhando para minha mãe, lágrimas escorrem dos meus olhos, quando ouço o que ele disse, e em seguida sai correndo para o meu quarto.

— Filha! — Ouço a voz dele me chamando, mas não me permito olhá-lo e continuo a correr, me trancando dentro do quarto. A partir desse momento só ouço os gritos da minha mãe, discutindo com ele... Eu ainda não acredito ouvir ele dizer que não sou sua filha, eu sei que não sou biológica, mas ele cuidou de mim e me amou como se eu fosse.

Resumindo ele me entregou a um homem, sem ao menos pensar duas vezes, sou de menor e ele respondeu por mim, assinando os documentos do casamento, não sei como fizeram isso, mais hoje estou aqui vestida de noiva passando por esse corredor e pelo véu que cobre o meu rosto, posso ver a figura daquele homem me aguardando.

Minha mãe ficou devastada e não conseguiu comparecer a esse circo, na qual o meu pai e esse homem armaram, eu a entendo se estivesse no lugar dela eu também não conseguiria engolir essa situação. Eu não sei o porquê desse casamento, se o meu pai já me vendeu a ele.

Acredito que seja para parecer que estou fazendo isso por pura e espontânea vontade, mas infelizmente não. Como qualquer outra garota nessa situação, eu me recusei a participar disso e esse tal de Gregório mandou um recado, “que se eu não viesse por bem, ele iria me buscar por mal”.

Para não ficar ainda mais difícil para a minha mãe, aqui estou passando por essas pessoas, que eu nunca vi em minha vida, mais vejo o meu pai sorrindo e feliz ao lado daquele homem, "que nojo desses dois", me aproximo dele e o vejo sorrir segurando o véu que cobre o meu rosto.

E com lágrimas em meus olhos, ele puxa colocando o véu para trás. Percebi que ao me olhar, ele franziu sua testa e pareceu estar desapontado.

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