Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1306

A ponta dos dedos da moça batia rapidamente no teclado do computador, seus movimentos eram ágeis, mas Regis notou uma expressão de desinteresse despreocupado em seu rosto, como se ela não estivesse com pressa.

Ele focou novamente no monitor e viu a área de localização sendo reduzida rapidamente, e não conseguiu evitar que um sorriso se formasse em seu rosto.

Caramba, onde o Oficial Alves encontrou essa pessoa? Ela era ainda mais habilidosa que os técnicos da equipe dele.

Com aquelas habilidades... Oficial Regis não entendia muito daquilo, mas seus olhos perceberam a competência de Hera. Era um talento de primeira!

Irineu estava igualmente surpreso, seu rosto maduro e bonito mostrava uma expressão de cautela enquanto tentava conter a excitação. Ele perguntou em voz baixa para a moça que ainda estava no computador: “Herinha, quanto tempo você precisa para localizar o Rabbit com precisão?”

Hera, com suas mãos pálidas, pressionou a tecla Enter, e o código verde no computador começou a atualizar novamente.

Ela se recostou na cadeira, apoiando os ombros, e sob o boné, seu rosto elegante estava em evidência. Com um toque nos lábios vermelhos, respondeu com uma confiança audaciosa: “Dez minutos?”

“Dez minutos?” Irineu estava esperando que levasse pelo menos meia hora; ele não esperava que Hera fosse tão direta ao dizer que resolveria em dez minutos.

Dez minutos era muito rápido.

Ele havia procurado várias pessoas antes de Teotonio, mas ninguém conseguia decifrar o sistema oculto no número de telefone do Rabbit, quanto mais rastrear sua localização.

A namorada de Sertório precisava apenas de dez minutos para quebrar o programa de ocultação de localização definida por um hacker no território ilegal e ainda encontrar a localização exata do Rabbit...

Irineu respirou fundo, tentando se acalmar, e disse: “... não precisa se apressar, faça com calma, desde que consiga a localização exata do Rabbit.”

“Isso... não pode ser...”

O técnico estava tão pálido quanto um pão branco, suando frio, murmurando palavras de incredulidade.

Perto dele, um jovem colocava lentamente algo semelhante a uma bolinha de gude ou talvez um diamante em uma caixa de presente com um laço. Seus olhos amendoados, sedutores, expressavam impaciência com a interrupção, e sua voz baixa e fria perguntou: “Qual é o problema?”

Ao ouvir a voz dele, o suor na testa do técnico aumentou: “Luiz, Oficial Hélder.”

O Oficial Hélder, raramente visto em roupas claras de casa, vestia um pijama de algodão cinza claro que acentuava sua presença impressionante.

Infelizmente, esse homem perfeito era um deficiente, condenado a se locomover em uma cadeira de rodas.