Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1378

Joarez olhava fixamente enquanto o outro se afastava, deixando apenas uma silhueta arrogante para trás, com seus dedos tremendo incontrolavelmente.

Depois que a pessoa foi embora.

Os empregados saíram, cautelosamente perguntando: "Senhor, a senhora desmaiou. Devemos chamar a polícia...?"

"Chamar a polícia?" Joarez riu ao ouvir a sugestão, uma risada amarga de autodepreciação, impotente para mover os lábios. Seus olhos refletiam apenas desânimo e decadência: "Chamar a polícia para quê? Eles adorariam que fizéssemos isso."

Se não chamassem a polícia, havia uma chance de resolver tudo discretamente.

Se chamassem, e o assunto viesse à tona, a Família Mendes estaria ainda mais encrencada!

Sertório não controlava completamente Cidade Liberdade, mas acabar com uma Família Mendes não seria problema algum.

Além disso, aquele homem era conhecido por sua aparência amigável, mas um coração impiedoso. Caso contrário, por que ninguém em Cidade Liberdade ousaria provocar Sertório por tantos anos?

Porque não podiam!

Todos preferiam enfrentar o Sr. Wagner, mas ninguém em Cidade Liberdade ousava mexer com esse jovem homem que controlava o Instituto de Pesquisa nº 9!

A empregada estava perdida, sem saber que a Família Mendes estava prestes a desmoronar.

Joarez não queria apenas esperar pelo pior. Com os dentes cerrados, levantou-se: "Vou ligar para a Família Hollanda!"

No fundo, toda essa bagunça era por causa de Brunilda, e Hera era da Família Hollanda. Se eles interviessem e falassem com Hera, talvez ainda houvesse uma esperança para sua família.

Ele só podia contar com a Família Hollanda agora.

*

A queda da Família Mendes foi mais rápida do que se esperava.

Em menos de uma tarde, todas as influências em Cidade Liberdade ficaram sabendo que a Família Mendes estava encrencada. Joarez mal havia terminado de ligar para Remígio quando foi chamado de volta, informando que havia problemas nos negócios.

A Família Mendes virou um caos.

Nenhuma das duas falou no caminho. Ambas tinham expressões preocupadas, especialmente Brunilda, com olheiras profundas e um olhar sombrio, claramente abatida.

Era evidente que ela não dormira bem durante toda a semana.

Toda sua arrogância anterior havia desaparecido, e seu rosto, geralmente radiante, agora exibia uma rara sombra de melancolia, parecendo desgastada e abatida.

O motorista as esperava do lado de fora.

Sylvia abriu a porta do carro primeiro, dizendo a Brunilda, que permanecia em silêncio: "Vamos, entre no carro. Conversamos em casa."

Brunilda apertou os lábios, prestes a entrar no carro.

Seu celular tocou de repente.

Ela parou, impaciente, e atendeu a ligação, colocando o telefone no ouvido: "Alô?"

Ela tinha um olhar disperso, talvez até um pouco impaciente, mas seu tom de voz ao falar com a outra pessoa soava muito elegante e extremamente educado.