Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1514

Ele era uma pessoa que se dava bem com todo mundo. Depois de trocar umas palavras com o vigia, ele e o grupo liderado por Hera se apressaram para chegar ao território de Irineu.

Nem mesmo Teotonio tinha tanta habilidade social quanto ele e conhecia tantas pessoas.

No entanto, quando chegaram ao escritório onde Irineu e sua equipe técnica estavam, foram parados por alguém.

A pessoa deu uma olhada neles de cima a baixo e, sem complicar, foi direto ao ponto: "Desculpem, Sr. Teotonio, Sr. Werneck, vocês podem entrar, mas o restante do grupo precisa esperar aqui fora."

Jorge franziu a testa, quase perdendo a paciência, e, tentando se controlar, respondeu irritado: "Viemos todos juntos, por que eles não podem entrar?"

Ele estava se referindo a Hera e seu grupo.

O interlocutor, no entanto, manteve a postura e não cedeu: "Nossos técnicos estão lá dentro e há coisas que não podem ser vistas por pessoas de fora. Apenas o Sr. Teotonio e o Sr. Werneck podem entrar."

"Você!" Jorge já estava arregaçando as mangas para discutir.

Mas a jovem que estava ao seu lado, sempre com uma atitude descontraída, puxou-o para trás, falando de forma tranquila: "Vocês podem entrar, eu espero aqui fora."

"Hera?" Jorge virou-se para ver Deusa Hera tranquila, sem mostrar raiva, mas ele ainda estava frustrado. Olhou novamente para a pessoa que os impediu de entrar, rangendo os dentes.

Antes que ele pudesse explodir, Hera, com um olhar mais sério, disse novamente: "Entrem e vejam o que está acontecendo. Eu não estou com pressa."

Jorge hesitou, mordendo os lábios.

Teotonio ajeitou os óculos sobre o nariz, percebendo que não era hora para discutir na porta.

"Desculpe, meu tio Amaro é teimoso. Vou falar com ele para deixar vocês entrarem depois." Ele lançou um olhar apologético para a jovem e puxou Jorge para dentro.

"Hera está certa, vamos primeiro descobrir o que está acontecendo."

Contudo, eles eram todos da mesma Cidade Liberdade e pertenciam ao mesmo círculo social, então já havia encontrado Irineu em algumas ocasiões. Como Irineu era um dos mais velhos e amigo de um amigo, Jorge cumprimentou educadamente: "Olá, Tio Irineu, sou Jorge."

Irineu lançou-lhe um olhar, assentindo com a cabeça e relaxando um pouco a expressão: "Eu sei, já ouvi falar de você pelo Sertório. Você veio também?"

"Não estou tranquilo enquanto Sr. Sertório está em perigo." Jorge respondeu francamente.

Irineu assentiu novamente, sem mais palavras.

Neste momento, Regis entrou apressado, com uma expressão ainda mais sombria do que antes.

"Oficial Alves, Amaro Pessoa disse que não pode vir."

Sem olhar para Teotonio e Jorge, Regis, vermelho de raiva, continuou: "No início, ele disse que ajudaria. Mas assim que soube que o Sr. Dantas estava entre os presos, ele começou a dar desculpas, dizendo que estava resfriado ou que um parente sofreu um acidente. Como se fôssemos idiotas e não entendêssemos o que ele realmente quer dizer."