Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1641

Brunilda não estava de bom humor. Com os olhos semicerrados, desligou o celular e o colocou de lado, com uma expressão sombria e irritada.

Henriques nem se fala.

Henriques sempre teve uma boa relação com Hera, e desde que Brunilda teve desavenças com Hera, Henriques nunca ficou do lado dela.

Ela podia aceitar que Henriques não enviasse uma mensagem sequer.

O que Brunilda não conseguia aceitar desta vez era que Orfeu também não se preocupou em saber se ela havia chegado bem ao seu destino.

No passado, mesmo quando estava ocupado, Orfeu sempre encontrava tempo para perguntar por ela.

Desta vez, porém, Orfeu não perguntou nada.

Brunilda não conseguia descrever seus sentimentos naquele momento, mas sentia que a atitude de Orfeu havia se tornado fria, pelo menos não era tão atencioso quanto antes.

Ela pegou o celular, pensando em mandar uma mensagem para Orfeu, perguntando se ele estava ocupado.

A mensagem já estava escrita.

De repente, num impulso de birra, ela apagou tudo que havia escrito, guardando o celular novamente com uma expressão impassível, seus dedos se fechando e seu olhar frio e determinado, cheio de uma ambição incontrolável...

Deixa pra lá.

Os mal-entendidos com seu irmão poderiam ser resolvidos mais tarde.

O mais importante agora não eram essas pequenas questões, mas sim entrar com sucesso no coração da Biblioteca da Associação de Alquimia e encontrar a fórmula da pequena pílula.

Ela acreditava que, uma vez que encontrasse essa fórmula, tudo aquilo seria apenas temporário!

*

À noite.

No centro de Cidade Milagre, em um hotel cinco estrelas.

Hera chegou ao hotel e foi direto tomar um banho.

Hera pesou a caixa em suas mãos mais uma vez, não era pesada.

Com os olhos semicerrados, ela ficou um bom tempo olhando para o que segurava, mordeu os lábios e colocou o notebook sobre a mesa, então se levantou e pegou um cinzeiro da mesa de centro do hotel.

Os cinzeiros de um hotel cinco estrelas geralmente são de mármore, buscando uma sensação de sofisticação.

O cinzeiro, do tamanho de um punho, era quase do mesmo tamanho que a caixa.

Com um olhar frio e determinado, Hera não hesitou, colocou a caixa sobre a mesa e, com um movimento firme, golpeou-a com o cinzeiro.

Paf!

Após o som de impacto.

A caixa foi destruída pela força externa e um objeto escuro caiu no chão.

Com uma atitude destemida, Hera jogou o cinzeiro de volta na mesa, abaixou-se para pegar o que estava no chão, limpou-o e deu uma boa olhada.