Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1849

A Organização Brilhante nunca tinha dado atenção para esses grupinhos pequenos.

Teodoro jamais teria imaginado que a Organização Lobos iria mirar na Hera.

Mas, fosse qual fosse o motivo, se a Organização Lobos ousasse mexer com a Hera, teria que arcar com as consequências!

Teodoro ficou com o semblante sombrio, caminhou até a porta do carro, abriu e entrou.

...

Só depois que o Land Rover preto partiu, o Buick do outro lado da rua finalmente teve coragem de abaixar o vidro devagar. O hacker no banco do motorista olhava para a estrada deserta do aeroporto.

Já estava completamente atordoado.

Como não tinha recebido nenhuma notícia de que o médico prodígio era tão habilidoso? E mais... O Sr. Onofre aparecer por ali até era normal.

Mas por que o pessoal da Organização Brilhante também estava ali?

E aquele tradicionalista, afinal, qual era o esquema dele?!

A cabeça dele zunia sem parar, um verdadeiro caos.

Ele rapidamente levantou a mão e deu um tapa no próprio rosto, apressando-se para avisar o Urbano: “Diretor Onofre, deu ruim.”

*

Numa residência particular tranquila no bairro Continental Independente.

Mafalda estava sentada numa cadeira de jacarandá, prestes a tomar um gole do seu chá-mate.

Urbano se afastou para atender o telefone.

Mafalda nem tinha conseguido tomar o chá, quando viu Urbano voltar às pressas.

“O pessoal da Organização Lobos avisou que a missão falhou.”

“O quê?” Mafalda bateu a xícara na mesa, os olhos amendoados arregalados de surpresa: “Como assim, falhou?”

“Aquele médico tem habilidades impressionantes, a Organização Lobos subestimou demais. Mas eles conseguiram tirar uma foto...” Urbano passou o celular para ela ver.

Mafalda pegou o aparelho e olhou.

A foto era bem embaçada, só dava para ver de longe a silhueta de uma garota do outro lado da rua.

...

Meia hora depois.

Mafalda chegou à Mansão Onofre, o casarão antigo da família.

Ela seguiu um dos empregados da Família Onofre pelos corredores.

A casa era enorme, um clássico da arquitetura gótica, cheia de estilo. Depois de cruzar o corredor de madeira, o empregado a deixou na porta da sala de visitas e foi embora.

Mafalda praticamente crescera ali, era íntima de cada canto da Mansão Onofre.

Nem precisava de guia para saber onde ficava cada coisa.

Só que as regras da família eram rígidas, então ela sempre andava na ponta dos pés por ali.

Com todo cuidado, estava prestes a entrar, quando ouviu vozes masculinas graves vindas de dentro.

Do lado de fora, Mafalda não conseguiu entender direito, mas ouviu seu nome ser mencionado.

De repente, uma sensação estranha de inquietação tomou conta dela. Hesitou um pouco, mas acabou entrando.