Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1941

Angelica ficou indignada: "Como assim? Quem manda a gente ir embora no meio do almoço? Isso é ridículo! Cadê o gerente de vocês? Chama o gerente aqui agora."

Agenor massageou as têmporas, pois também era a primeira vez que se deparava com uma situação tão absurda. Enquanto isso, tentava puxar Angelica para que ela não perdesse a cabeça.

Ao mesmo tempo, virou-se para Hera, querendo apaziguar a situação: "Hera, você já terminou de comer? Se quiser, podemos ir embora."

Agenor estava sendo tão contido porque eles não faziam parte das três grandes famílias e tampouco contavam com a proteção delas.

Eram frágeis, sem poder.

O Palácio do Oceano, embora fosse apenas um restaurante, tinha por trás um dono influente, daqueles que pareciam mover os cordões do alto escalão.

Ele não queria arranjar confusão por causa de uma bobagem com gente assim.

Por isso, Agenor percebia claramente que a gerente de salão à sua frente estava usando o poder do restaurante para intimidá-los, mas, por hábito, resolveu engolir o sapo.

"Quem vai embora? Eu não vou!" Angelica exclamou, inconformada.

Agenor a alertou: "Aqui é o Continental Independente, se controla."

O rosto branco de Angelica ficou instantaneamente vermelho, os olhos marejados de raiva, mas ela se conteve, virou o rosto com indignação e parou de insistir em ver o gerente.

A gerente de salão do Palácio do Oceano assistiu a cena com um olhar afiado, deixando transparecer um leve desdém. O sorriso no canto da boca não mudou em nada, como se tivesse certeza de que eles engoliriam o prejuízo calados. Ela sorriu de leve: "Nosso gerente está ocupado, talvez não tenha tempo para vir."

Era melhor nem ter dito nada.

Fez questão de mencionar, claramente para provocar Angelica.

Angelica ficou tão irritada que seus lábios empalideceram, a mão que apontava para a gerente tremia: "Você..."

De repente, ouviu-se o som de uma cadeira arrastando no chão do salão privado, e todos olharam na direção do barulho.

A gerente, que já tinha visto muita coisa, ficou surpresa com a postura forte daquela jovem, mas depois de pensar um pouco, assentiu: "Tudo bem."

Afinal, eram só dois minutos.

E já tinha um argumento preparado caso Hera tentasse prolongar ainda mais a espera. Levantou levemente o queixo e enfatizou: "Espero que em dois minutos vocês possam deixar o Palácio do Oceano."

"E se, daqui a dois minutos, não formos nós que sairemos?" Hera pareceu sorrir, mas o sorriso não chegou aos olhos. Sentou-se no seu lugar e comentou, de jeito enigmático.

……

Enquanto isso, no outro salão onde estava Mafalda, os pratos já iam chegando um atrás do outro.

O jovem homem que havia entrado por último, junto com o garçom que trazia os pratos, aproveitou para se sentar discretamente no seu lugar.