Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2034

A garota, sem surpresa alguma, guardou o celular no bolso, enfiou uma das mãos no outro bolso e se virou para continuar andando em direção ao 3303. Enquanto caminhava, falou para ele: “Vamos lá, vamos procurar o Nixon.”

*

No quarto duplo 3303.

Um homem de traços elegantes estava sentado na cadeira, com as mãos cobrindo a cabeça, imóvel como uma estátua de madeira, claramente sofrendo bastante.

Mesmo quando o som da porta se fez ouvir, ele não reagiu, nem levantou a cabeça, apenas murmurou com a voz rouca: “Vocês não precisam insistir, não vou ajudar vocês.”

“Podem desistir!”

Agenor tinha acabado de entrar e, ouvindo isso, ficou um pouco confuso. Logo percebeu que Nixon os tinha confundido com o pessoal do Urbano, então se apressou em dizer: “Nixon, sou eu, Agenor.”

O homem sentado, com o rosto enterrado nas mãos, levantou a cabeça de repente. Seus olhos, normalmente frios, agora estavam vermelhos de tensão. Ao vê-los, ficou primeiro incrédulo, mas logo entendeu e franziu a testa: “Agenor, Hera, como é que vocês me acharam aqui?”

Assim que percebeu, pareceu lembrar de outra coisa, e seu rosto se encheu de preocupação, ficando tenso: “Vocês têm que sair daqui, não podem ficar aqui.”

Hera entrou toda confiante, e ao ver a reação nervosa dele, já sabia do que ele tinha medo. Sentou-se ao lado da cama, a luz do quarto refletindo um brilho nos olhos dela: “O pessoal da família Onofre já foi embora, eles não vão mais te procurar.”

Nixon desabou na cadeira, meio atordoado. Mesmo sem saber exatamente o que tinha acontecido, as palavras de Hera fizeram a tensão que o oprimia relaxar de repente.

Mas logo lembrou: “Minha mãe, minha mãe ainda está nas mãos deles.”

Agenor ainda nem tinha conseguido perguntar.

Hera ajeitou o boné, assentiu com a cabeça sem expressar emoção, tirou o celular e perguntou direto: “Onde a tia está sendo mantida? Também é no Hotel Continente?”

Nixon balançou a cabeça, seus olhos escuros pousando nela: “Não sei, só sei que eles me disseram que minha mãe foi levada pelo meu… pai biológico. Onde exatamente, não faço ideia.”

“Eles vieram atrás de mim porque ouviram dizer que entrei no laboratório nível 8, querem que eu roube os projetos e dados experimentais de lá para eles. E também…”

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