Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2254

Desta vez, Brunilda realmente estava doente de verdade. Se não fosse isso, jamais teria tido a chance de sair para consultar um médico.

O médico a examinou e confirmou que ela sofria de uma disfunção respiratória moderada causada por doenças nos brônquios, pulmões e pleura—uma condição respiratória bastante séria.

Essa doença já cumpria os requisitos para tratamento fora da prisão.

Depois de uma série de exames, a enfermeira colocou o soro em Brunilda, que finalmente encontrou uma chance de respirar aliviada, sentando-se de olhos fechados na cadeira enquanto recebia a infusão.

Durante esse tempo, Sylvia foi conversar novamente com o Oficial Ramos, responsável por Brunilda, sobre a possibilidade de tratamento externo. No entanto, o Oficial Ramos manteve uma postura firme.

Enquanto a Família Dantas não cedesse, ele não ousaria ajudar.

Sem alternativas, Sylvia teve que desistir temporariamente e voltou para o ambulatório. Viu Brunilda, de expressão abatida, recebendo o soro de olhos fechados. Parou ao lado, abriu a boca para dizer algo, mas nenhuma palavra saiu.

Nesse momento, Brunilda pareceu perceber sua presença. Um brilho de esperança surgiu em seu olhar cansado enquanto ela, com dificuldade, perguntou:

"Mãe, você já perguntou? Quando poderei ser liberada para tratamento fora?"

De manhã, Sylvia já havia dito a ela que tentaria dar um jeito nessa situação.

No entanto, as coisas estavam muito mais difíceis do que imaginara. Diante da expectativa da filha, Sylvia respondeu com um rosto sombrio:

"Brunilda, espere mais um pouco, a mamãe vai dar um jeito..."

Brunilda, que estava cheia de esperança, entendeu na hora, ao ouvir o "vou dar um jeito", que não havia mais esperança. Seu rosto se contorceu de dor e ela segurou a cabeça, sofrendo:

"Dar um jeito? Que jeito? Se nem assim eu posso sair, nunca mais vou poder sair daqui na vida!"

Sylvia imediatamente afastou as mãos da filha, impedindo que ela se machucasse:

"Calma, minha filha, eu vou dar um jeito, só me dê mais um tempo, eu vou conseguir tirar você daqui..."

Nesse instante, o celular de Sylvia tocou.

Ela olhou e viu na tela o nome de Remígio Hollanda. Precisou encontrar uma brecha para atender, com a voz um pouco apressada:

"Alô? Hm, não estou em casa."

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