Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2420

"OK.” Sertório pisou no freio e o carro parou suavemente na beira da estrada.

Hera soltou o cinto de segurança, abriu a porta e desceu. Em seguida, contornou o carro até o lado do motorista, abriu a porta para ele e disse: "Agora eu assumo.”

Sertório olhou de soslaio para ela: "Sua mão direita…”

Oscar Fernandes havia dito que o ferimento de Hera desta vez era uma combinação de uma lesão nova e uma antiga. Seu braço direito não aguentaria mais esforço, e um descuido poderia deixar sequelas.

Nos últimos dias, ele vinha prestando atenção a cada movimento dela, com medo de que ela não levasse seu corpo a sério. Estava vendo a ferida cicatrizar dia após dia, mas, justo agora, algo aconteceu!

"Não tem problema”, disse a jovem, antecipando-se a ele.

Sertório respirou fundo, soltou o próprio cinto de segurança e desceu, cedendo o lugar. Ele então se sentou no banco do passageiro que Hera ocupava antes.

Hera colocou o cinto de segurança, virou a cabeça para olhá-lo, seus olhos continham uma fúria violenta e incontrolável, e disse: "Você ainda pode descer agora. Eu posso ficar um pouco… insana agora.”

Sertório, que estava prendendo o cinto, parou por um momento, depois continuou a prender o cinto, inclinou a cabeça para trás, recostou-se no banco, seu rosto de beleza estonteante parecendo incrivelmente provocador, e disse com uma preguiça nobre: "Que coincidência, eu adoro adrenalina. Faça o que tiver que fazer, não se preocupe comigo.”

Hera o encarou profundamente, depois se virou e realmente não se importou mais com ele.

Ela pisou fundo no acelerador, e o carro, com seu excelente desempenho, disparou instantaneamente!

A velocidade atingiu 150 km/h, o que, mesmo para os padrões do Continental Independente, era considerado uma corrida de rua perigosa.

…

Enquanto isso, no cruzamento mais movimentado do centro do Continental Independente, a maioria dos carros estava parada, esperando o sinal abrir.

Fáusio estava ao telefone: "A pessoa de quem você falou é Nixon, ele é do Primeiro Instituto de Pesquisa e se dá bem com Umberto.”

Nesse momento, a porta do carro, que ele não conseguia abrir por mais que batesse, foi aberta por fora. Ele olhou com esperança, mas o que viu foi a jovem, que apareceu diante dele como um demônio Asura.

Fáusio não conseguiu esconder o terror em seus olhos, sua voz rouca e fraca chamou o nome dela: "Hera?”

A jovem parecia a mesma de sempre. Ela ajustou o boné, ignorando completamente o caos no trânsito que havia causado.

Aproximou-se, agarrou-o com uma mão e o arrastou para fora do carro deformado, como se estivesse arrastando um cão sarnento.

Gritos ecoavam por toda parte.

Muitas pessoas olhavam na direção deles.

Ela não se importou com nada disso. Apenas fixou seus olhos extremamente escuros em Fáusio, que jazia no chão como um cão morto, jogou o celular na frente dele e disse com indiferença: "Ligue para aquelas pessoas.”