Era Diamante: Brilho romance Capítulo 320

Essa voz, afetada e um tanto rouca.

Ele certamente tem uma personalidade marcante!

Hera parou, enfiou as mãos nos bolsos e seus olhos brilharam com uma intensa impaciência, sem a menor vontade de dar atenção ao homem que se aproximava.

Rafael: "Hera, é o Erasmo."

"Hum." Uma faísca de hostilidade brilhou nos olhos de Hera.

Kayo estava claramente na defensiva, observando o recém-chegado com desagrado e sussurrando: "O que ele quer agora?"

Todo o grupo da Turma A sabia sobre seu relacionamento com Olinda, e ninguém parecia muito feliz em vê-lo.

Erasmo já estava de frente para todos, olhando diretamente para a garota que, embora não estivesse no centro, irradiava uma presença inegável. Seu olhar se fixou, dizendo: "Hera, podemos conversar em particular? Tenho algo para te dizer."

"Se tem algo a dizer, pode dizer na frente de todos!"

"…"

Hera estava vestida de maneira simples: uma regata preta com uma camisa azul por cima, jeans que delineavam suas pernas longas e elegantes, e nos pés, um par de tênis de cano alto preto da Converse. Ela também carregava uma mochila de um ombro só.

Esse estilo casual, que em qualquer outra estudante do ensino médio passaria despercebido, nela se transformava em algo selvagem e vibrante!

Mas Rafael, Poliana e os outros não se moveram.

Kayo até disse diretamente: "A Hera não nos pediu para sair, então por que deveríamos sair? Você não tem nada a dizer que não possa ser dito na frente de todos. Fale agora ou nos deixe em paz, não bloqueie nosso caminho!"

A atitude era firme!

Erasmo respirou fundo, olhando para Kayo com uma sombra nos olhos, reconhecendo quem ele era e então, com um sorriso, disse: "Você é o Kayo? Helena…"

Ele foi interrompido por Kayo, com uma expressão indiferente, dizendo friamente: "Minha mãe está muito bem, ela trabalhou como empregada doméstica na Família Fontes, mas já se demitiu há tempos. Agora, ela administra uma pequena barraca de Moqueca, e todos os meus colegas já foram lá comer! Se você queria falar sobre o passado da minha mãe como empregada, não precisa. Ela se esforçou para ganhar dinheiro e me sustentar nos estudos, e eu não acho que ela tenha motivo para se envergonhar!"