Era Diamante: Brilho romance Capítulo 328

Antes de ser exposta, ela mencionou uma vez que Hera tinha ajudado a editar a sua música? Só você acredita na inocência e gentileza dela, como se ela não tivesse nenhum interesse próprio nisso, e que todos estão tentando prejudicá-la.

Kayo a encarou nos olhos, frente a frente: "Falando de maneira tão franca assim, mosca não pousa em ovo sem rachadura! Mesmo que nós sejamos as moscas, ela definitivamente não é um ovo bom."

Poliana imediatamente contestou: "Quem são as moscas, Kayo? Se você quer falar da Olinda, fale, mas por que vai nos incluir nisso?"

Ela disse isso, mas na frase seguinte, mudou o tom: "Mesmo que eu seja uma mosca, eu não pousaria nela, tenho medo de acabar com gosto de chá verde na boca."

"Hahaha!" Rafael não conseguiu segurar a risada.

Vários do Grupo A também não conseguiram.

Nara, sem nenhum pudor, zombou e ainda disse para Erasmo: "Erasmo, você deveria abrir bem os olhos, eu até que gostava de você antes, mas agora estou mudando de opinião."

Erasmo era uma lenda na escola deles.

Ele era da turma três anos acima deles. Vindo de uma boa família, bonito, e com boas notas.

Ele era basicamente o tipo de protagonista de novelas, só de falar já dava para imaginar um milhão de histórias de amor e ódio.

Da escola aos dramas urbanos, e até fantasias de disputas entre famílias poderosas.

Mas na realidade... não era tão emocionante quanto o que ele costumava sonhar nas páginas do fórum online!

"Olinda sempre esteve provocando a Hera na escola, sempre começando ela. E sobre as notas, Hera está no Grupo A, e ela no Grupo B, isso já diz tudo. Você fica dizendo que Olinda tem notas melhores que Hera, mas onde exatamente ela é melhor? Se fosse melhor, estaria no nosso grupo, ou foi para o Grupo B para viver experiências?"

Todos eles, mais novos da Escola Milagre, não deixavam Erasmo com espaço para argumentar.

"Caminhos diferentes não se cruzam" era tudo o que ela queria dizer para pessoas como Erasmo.

*

Depois de se despedir de Poliana e dos outros.

No carro.

Ela estava sentada, encostada no banco, baixou os olhos brincando com o celular.

Seu celular era preto puro, de estilo simples e não tinha aquelas capinhas extravagantes que outras garotas gostavam de comprar. Sertório apenas observava seus dedos ágeis digitando, provavelmente respondendo a alguma mensagem.