Era Diamante: Brilho romance Capítulo 355

Sylvia não fazia ideia dos acontecimentos recentes da escola deles. Apenas murmurou um som de concordância ao sair do elevador, decidida a voltar para casa primeiro.

Brunilda a acompanhava a pé, e enquanto caminhavam, seu olhar de canto captou uma figura familiar.

"Senhor Cardoso?"

Elas pensaram que Valentino Cardoso tinha saído às pressas, provavelmente deixando o Hotel Hilton. Mas, para sua surpresa, o encontraram no saguão do térreo.

No entanto, Valentino Cardoso estava de costas para elas, seguindo diretamente para o lado esquerdo do corredor.

"O que tem lá?" Ela perguntou, movida pela curiosidade.

Sylvia, que já tinha estado ali algumas vezes, tinha uma expressão ainda mais intrigada: "Acho que é o restaurante do Hotel Hilton. O que o Senhor Cardoso estaria fazendo lá? Jantando, talvez?"

Elas tinham acabado de convidá-lo para jantar, e ele nem tinha aceitado.

Recusar o convite delas e depois ir direto para o restaurante...

Isso era meio constrangedor.

No restaurante do Hotel Hilton.

Hera já tinha terminado de comer, limpou a boca e recostou-se na cadeira para descansar.

Depois de uma soneca e uma refeição, em vez de se sentir mais desperta, sentiu-se ainda mais sonolenta. Com os olhos pesando, ela relaxou na cadeira, brincando com o celular enquanto repousava a mão sobre a mesa.

A maioria dos pratos já tinha sido consumida, mas entre os pratos mais suaves, havia um peculiar frango com pimenta, cujo vermelho vivo da pimenta tornava o prato especialmente apetitoso.

Alan, satisfeito, largou o garfo, com a boca ardendo de tanto tempero, e recostou-se, surpreso: "Não imaginei que o cozinheiro do Hotel Hilton soubesse fazer frango com pimenta tão gostoso. Senhor Sertório, como você sabia que poderíamos pedir isso aqui?"

"Você vai andar por aí sozinha na sua primeira visita à Cidade Liberdade? Nós dois ficaríamos preocupados..."

Hera não via sentido na preocupação dele, arqueando uma sobrancelha com desdém: "A Cidade Liberdade é perigosa, por acaso?"

Alan engasgou, coçando a ponta do nariz: "Não é que seja perigosa, é que a Cidade Liberdade é bem segura. Só estou preocupado que você possa se perder."

Os olhos escuros de Hera brilhavam com indiferença, desdenhando: "Tem táxis por toda parte lá fora. Acho que a chance de eu me perder é bem pequena."

Alan ficou sem palavras...

O que ele poderia dizer? Ele não podia simplesmente confessar que a única razão de estarem ali era para acompanhá-la no exame e que não queriam separar-se dela.

Dizer isso não seria o mesmo que expor o segredo do Sr. Sertório?