Era Diamante: Brilho romance Capítulo 358

Antes, cada uma dessas pílulas custava cerca de cinco milhões, mas agora dinheiro não era o problema; o problema era que com cinco milhões você talvez não conseguisse comprar nem um feijão.

Era preciso algo mais valioso do que dinheiro para fazer a troca!

Hera não hesitou e logo entregou um frasco, o qual continha pelo menos uma dúzia de pílulas para Valentino Cardoso. O valor daquele frasco era inestimável.

Valentino Cardoso tratou-o como se fosse apenas mais um suplemento qualquer, pronto para descartá-lo sem mais nem menos.

Felizmente, Hera não desistiu e apenas disse: "O Sr. Jeferson tem mais, eu consegui outro frasco para ele."

Seus olhos escuros como a tinta revelaram um traço de resignação enquanto ela franzia os lábios, dizendo: "Essas pílulas não são fáceis de conseguir, foi por um acaso que consegui um pouco mais de uma dúzia. Se você não quiser tomar, apenas guarde-as. Se um dia você não se sentir bem, pode tomar uma que vai ajudar. De qualquer forma, é mais eficaz do que qualquer remédio que você possa comprar por aí."

"É tão milagroso assim?" Valentino Cardoso pegou o frasco de volta, observando as pílulas coloridas de formas variadas como uvas e maçãs, quase do tamanho de um comprimido comum, e perguntou curioso: "Isso é vitamina?"

As vitaminas geralmente são feitas assim, com formato de laranja para vitamina C, uva para vitamina E, mas ele não conseguia identificar de quais vitaminas se tratavam aquelas pílulas, embora parecessem muito com vitaminas.

Hera, com uma mão apoiada na cadeira e as longas pernas cruzadas de lado, inclinou-se casualmente sem sequer erguer os cílios, e disse indiferente: "Ah, você pode considerá-las como vitaminas, o efeito é mais ou menos o mesmo, fortalecendo o corpo."

"Oh." Valentino Cardoso aceitou as pílulas pensando-as como vitaminas, sem dar muita importância. Ele estava relutante: "Na verdade, eu não preciso de vitaminas. Meu médico fez um check-up recentemente e disse que estou livre do trio de riscos e bastante saudável."

Se Norberto Zagallo estivesse ali, ficaria desesperado ao ver Valentino tão hesitante em aceitar, provavelmente pensaria: ‘Não quer, então me dê!’

Infelizmente, Norberto não estava lá.

Ele falou meio brincando, meio falando sério, mas a menina sentada à sua frente concordou com naturalidade, como se não estivesse brincando com ele.

Ele não pôde evitar, mas riu novamente.

"Desculpe incomodar." Foi quando a garçonete trouxe a água, olhando furtivamente para Hera com o rosto corado e disse timidamente: "Aqui está a água que você pediu."

Hera se endireitou, pegou a água oferecida, seus olhos escuros encontrando os dela enquanto agradecia com uma voz baixa e íntima.

"...Não, não precisa agradecer." O rosto da garçonete ficou imediatamente vermelho como um tomate, suas mãos tremeram, quase derrubando o copo, assustada, ela ficou pálida e extremamente nervosa.