Era Diamante: Brilho romance Capítulo 362

No bairro nobre da Liberdade, Carla voltou para casa exausta.

"Cheguei."

Na sala de estar, Dimas Carrara tinha mandado buscar Kesia Carrara e Silvano Fontes do aeroporto. Olinda estava por perto, fazendo companhia, enquanto eles conversavam sentados no sofá.

Ao ouvir o barulho, Dimas foi o primeiro a olhar em direção ao som e, ao vê-la chegar, levantou-se e foi ao seu encontro: "Chegou? Está cansada?"

Carla, vendo que ele gentilmente pegou sua bolsa, relaxou um pouco e sua expressão se suavizou ao balançar a cabeça: "Estou bem."

Dimas entregou a bolsa dela para um empregado da casa e perguntou: "Você encontrou o Sr. Cardoso hoje?"

Olinda, que estava educadamente ao lado do sofá, não pôde evitar o brilho em seus olhos ao olhar na direção de Carla, segurando a ansiedade com as mãos trêmulas ao lado do corpo.

Carla nem sequer olhou em sua direção, tirou o lenço do pescoço e disse com uma expressão de frustração: "Eu o vi, mas o Sr. Cardoso foi direto e recusou. Além disso, eu também encontrei Sylvia e sua filha. Elas também queriam encontrar o Sr. Cardoso. No fim, ele não aceitou ninguém, dizendo que não queria aprendizes."

Isso significava que não havia oportunidade. Dimas não ficou surpreso, suspirou e disse: "É, eu imaginei. Se fosse fácil convencer o Sr. Cardoso, ele não seria o Sr. Cardoso! Deixa pra lá, nós também não colocamos todas as nossas esperanças nele. Se esse caminho não deu certo, encontraremos outro."

Carla concordou, assentindo: "Sim."

Eles tinham esperança de que, com a ajuda do Sr. Cardoso, Olinda pudesse se infiltrar mais facilmente nos círculos da Liberdade.

Eles já haviam discutido isso durante as duas horas de viagem do aeroporto, então, assim que Dimas começou a falar, Kesia rapidamente respondeu conforme o combinado: "Não precisa se incomodar tanto, nós já reservamos um hotel, não queremos incomodar."

Carla olhou para ela, surpresa por perceber que a esposa do irmão tinha esse nível de tato social. Mas ao olhar para Silvano, entendeu tudo.

Kesia talvez não tivesse essa percepção, mas Silvano, que havia negociado nos negócios por anos, certamente teve essa ideia.

Ela mal disfarçou seu desprezo.

Evitar ficar na casa deles era o melhor, já bastava uma visita a Olinda, se viessem mais dois, falando sério, a Família Carrara não precisava de mais dois garfos, mas quem aguentaria ver todos os dias os parentes pobretões do marido sem se irritar.