Era Diamante: Brilho romance Capítulo 388

Na frente do prédio de aulas.

Silvano e Kesia acompanharam Olinda até o campus, parados do lado de fora do local de prova, segurando a mão de Olinda sem querer soltar.

"Olinda, não fica nervosa, só faz o teu melhor, a mãe confia que você vai passar," Kesia segurava firmemente a mão de Olinda, sem querer soltar por muito tempo.

Ela insistia para Olinda não ficar nervosa, sem perceber que suas próprias palmas estavam suadas, sua face pálida e amarelada, com olheiras evidentes, mostrando que não dormiu bem de preocupação na noite anterior.

Olinda se sentia incomodada com o suor em sua mão, mas manteve a compostura, assentindo para tranquilizá-la: "Mãe, fica tranquila, eu não estou nervosa, vou fazer meu melhor."

"É isso aí, não precisa ficar nervosa, se der tudo errado, ainda temos seus tios, eu vou pedir a ajuda deles."

Ao ouvir Kesia começar a falar besteira novamente, Silvano a interrompeu rapidamente, repreendendo: "Olinda nem começou a prova e você já está falando coisas desanimadoras, cuidado para não deixar ela mais nervosa."

Kesia percebeu que tinha falado demais, tapou a boca, e logo disparou: "Falei besteira, que Deus nos proteja, sem superstição, sem superstição."

E ela continuava nervosa, repetindo para Olinda: "Olinda, por favor, não fica nervosa."

Ela repetia tanto isso que Olinda já estava ficando irritada, apenas murmurou um "tá" para ela, tentando se manter paciente: "Eu sei. Pai, mãe, podem ir, eu preciso entrar."

Silvano, que já tinha enfrentado muitas adversidades, estava mais calmo que Kesia, segurou a mão dela para evitar mais insistências, concordando com um aceno de cabeça: "Vai lá, a prova vai começar, não perde tempo procurando seu lugar."

Kesia esticou o pescoço, só parando de olhar quando não conseguiu mais ver Olinda, ficando desapontada, com o coração inquieto perguntou.

"Será que Olinda consegue passar na Universidade Castelo?"

Ela perguntava isso todos os dias, ao ponto de Silvano já estar anestesiado, com uma expressão indiferente, ele a puxou para o lado, dizendo seriamente: "Se não passar, não tem problema, é só uma seleção independente, poucas vagas para muitos candidatos. Todos aqui são excelentes alunos dos seus distritos, não será vergonha alguma se Olinda não passar. Essa experiência já vai ser uma grande ajuda para o vestibular!"

"Será?" Kesia, ainda insegura, apertava o peito, olhando ao redor na tentativa de aliviar sua ansiedade, murmurando: "Eu realmente espero que Olinda passe. O vestibular não é nada fácil, é preciso se destacar entre tantos para entrar numa universidade de prestígio."

Nesse momento, sua expressão se contorceu, seus olhos brilharam de indignação ao dizer: "Olinda não precisaria passar por isso! Eu já tinha falado com Florinda Simões, devendo um favor para conseguir uma vaga no Royal College of Art para Olinda. A culpa é daquela Hera. Uma ingrata, que não quer ver nosso bem! Só pode ser azar da nossa parte ter encontrado com ela! Me arrependo profundamente de ter trazido ela para a Família Fontes..."