Era Diamante: Brilho romance Capítulo 43

Hera nem sequer considerou a turba desorganizada à sua frente digna de sua atenção, apontando para as verduras esmagadas no chão e perguntou: "Isso foi obra de vocês?"

Os arruaceiros ficaram momentaneamente atônitos, antes de um deles soltar uma risada sarcástica: "E se foi, o que você vai fazer?"

"Se fizeram, terão que pagar o prejuízo!"

Foi direto ao ponto.

O delinquente pareceu divertido com ela, seus olhos percorrendo-a livremente, e disse com arrogância: "Tudo bem, você me diz em qual escola e turma você está, e eu venho te compensar outro dia."

Um brilho selvagem surgiu nos olhos de Hera, que sorriu: "Outro dia eu não posso, que tal hoje?"

"Hahaha, hoje? Claro, tem um hotel logo ali na frente. Que tal você passar a noite comigo que eu te pago o que quiser, até minha vida se for o caso!"

"Hera!"

Helena ficou pálida de medo, puxando o braço de Hera, desesperada para que ela não mencionasse sua escola, balançando a cabeça freneticamente.

"Não, eu não quero ser compensada, não se preocupe, tia."

Seu filho não era confiável. Ela não queria que Hera se envolvesse, senão nunca teria paz de espírito!

Hera a levou para um lugar seguro e disse: "Helena, fique aqui que eu vou recuperar o seu dinheiro!"

"Eu não quero mais, Hera, por favor, não vá."

O arruaceiro, vendo a discussão entre as duas, se aproximou insatisfeito, estendendo a mão para agarrar o ombro de Hera.

Os olhos de Hera se estreitaram, pronta para esquivar.

Uma mão grande surgiu do nada, agarrando o braço do valentão e torcendo-o, fazendo-o gritar de dor.

"Está tudo bem?" Sertório se aproximou, seus olhos ferozes e frios.

Hera quase havia se esquecido de que ele ainda estava lá, ela balançou a cabeça.

Sem entender completamente a situação, eles seguiram o procedimento legal, levando ambos os lados para a delegacia.

O filho de Helena, que havia sido agredido pelo grupo, estava gravemente ferido e foi levado ao hospital primeiro.

Antes de subir na viatura, Hera entregou todo o dinheiro que havia tirado dos arruaceiros a ela, dando um tapinha consolador em seu ombro e dizendo: "Daqui a alguns dias, vou ao hospital ver o Lucas e trazer algo para vocês. Você pode fazer uma sopa para ele com isso, o que é bom para a doença dele."

A mulher de meia-idade assentiu repetidamente, com lágrimas nos olhos, segurando firmemente a mão de Hera, cheia de remorso e culpa: "Hera, me desculpe."

Vendo sua angústia, Hera confortou-a: "Não se preocupe, Helena, não pense demais nisso."

A enfermeira na ambulância estava apressando-a, então ela levantou os olhos e sinceramente agradeceu ao homem imponente: "Senhor, obrigada por hoje."

Se não fosse por Hera e seu amigo, Kayo teria sido gravemente ferido hoje...

Mas ter envolvido Hera na ida à delegacia deixava um gosto amargo em seu coração.

Quando a ambulância fechou a porta, ela, relutantemente, pegou o celular e discou um número que há muito não chamava: "Alô, Gerente Fontes..."