Era Diamante: Brilho romance Capítulo 439

Hera queria escolher o Departamento de Medicina Tradicional. Ontem, ele chegou a fazer três ou quatro ligações para a outra parte, implorando com dedicação para que dessem uma olhada, pois havia um talento promissor na medicina este ano. No entanto, a outra parte permaneceu indiferente, chegando até a questionar se Hera era um parente, o que o fez insistir com ainda mais força, deixando-o bastante irritado, quase levando a outra parte a bloqueá-lo e jurar nunca mais ter contato.

Ele jamais poderia imaginar que a outra parte viria hoje!

O ancião lançou um olhar para a garota parada no centro do palco, que parecia muito diferente do que ele havia visto no vídeo. No vídeo que Sertório lhe mostrou, a garota estava em uma sala de cirurgia, em uma situação crítica, vestindo um jaleco cirúrgico, parecendo séria e focada. Fora do contexto cirúrgico, trocando o jaleco por roupas casuais, ela não possuía a mesma severidade que tinha na sala de cirurgia, mas sua aura indomável chamava a atenção.

Sr. Vargas, com as mãos para trás, desviou o olhar e disse a Valentino Cardoso com uma leveza engenhosa: "Esta manhã, um jovem veio me procurar. Ele me convenceu, então decidi vir aqui dar uma olhada."

"Jovem? Que jovem?" Valentino Cardoso estava confuso, seguindo-o de forma descontente: "Eu te chamo e você não vem, e um jovem tem mais influência que eu?"

Sr. Vargas lançou-lhe um olhar, sem revelar o nome do ‘jovem’.

No entanto, ele estava interiormente impressionado com quanto os jovens de hoje são extraordinários. Ele originalmente não tinha intenção de orientar mais alunos, mas acabou sendo persuadido a mudar de ideia e aparecer aqui.

Miguel estava emocionado, com as mãos apertadas, olhando para ele e perguntou: "Professor, como você veio?"

Essa não era apenas a dúvida dele; todos presentes, incluindo Valentino Cardoso, queriam saber, sem mencionar Marga e outros, que concentravam sua atenção no ancião. Ela parecia um pouco abalada, mas ainda mantinha uma atitude respeitosa, levantando-se também.

O ancião se aproximou de Hera, com uma presença quase celestial, seus olhos profundamente escuros como se pudessem ver a alma dela, mas sua voz era gentil: "Você é a Hera?"

"Sim."

Com o passar dos anos, ele foi perdendo o entusiasmo e a vontade de orientar alunos.

Sem ninguém para acreditar na Medicina Tradicional, qual seria o sentido de sua existência como professor?

Hera ajustou levemente o boné, seu rosto delicado e pálido permanecendo inexpressivo, mas seus olhos escuros brilhavam: "Já tive contato."

Ouvindo sua resposta sucinta, Sr. Vargas sorriu, o olhar cheio de significado: "Jovem, eu vi seu vídeo. O que você fez não é simplesmente ‘ter tido contato’. A técnica que você usou, eu reconheço, e não é algo que qualquer um possa fazer. Você é muito talentosa! Eu ainda não vi alguém da sua idade com um dom e habilidade assim na medicina. Pelo menos, eu não era tão bom quanto você na sua idade."

"Você tem interesse em se aprofundar na Medicina Tradicional?"