Era Diamante: Brilho romance Capítulo 461

Anabela ficou atônita, olhando para Alan e depois para Sertório, sem encontrar sua voz por um bom tempo: "Você está dizendo que as pílulas do mercado negro são todas feitas pela Herinha?"

"Sim."

Alan enfatizou especialmente: "Tudo feito pela Senhorita Fontes, senão como ela teria curado a perna do jovem senhor?"

Anabela abriu a boca, sem conseguir responder, e ao olhar para os medicamentos que havia comprado por uma fortuna, sua expressão desmoronou!

*

No banheiro.

Hera estava esperando Rafael sair.

Ela estava encostada na parede, com as pernas longas cruzadas, usando um boné, de cabeça baixa mexendo no celular, revelando um pedaço de seu queixo atraente.

Havia uma casualidade em seus olhos, sua postura era desleixada e tinha um ar de malandra.

Norberto Zagallo tinha enviado uma mensagem perguntando quando ela pegaria o avião.

Ela acabara de responder.

Pouco depois, a mensagem de Norberto chegou novamente. Uma simples nota dizendo que ele não poderia levá-la ao aeroporto amanhã devido a um imprevisto familiar, um idoso estava doente.

Hera, com os olhos baixos, digitava na tela do celular, que brilhava suavemente, acabou de responder a mensagem de Norberto, então esticou as pernas, endireitou o corpo, olhou para a direção do banheiro, franzindo a testa, um tanto impaciente.

Hera, olhando para o número do camarote que Sertório tinha enviado para o seu celular, perguntou sem levantar a cabeça: "O que foi?"

Rafael, seguindo-a de perto, com uma expressão preocupada, disse: "Não é nada demais. Sobre o Kayo."

Hera parou, virou-se para olhá-lo, seus olhos extremamente atentos: "O que aconteceu com o Kayo?"

Rafael, surpreso com o olhar intenso dela, se arrependeu de ter mencionado o assunto sem ter todos os detalhes, e coçando o nariz, disse: "Na verdade, não é nada. Poliana disse que Kayo faltou à escola ontem e hoje também não foi. Delfina tentou ligar para ele, mas ele não atendeu, não se sabe o que ele estava fazendo."

Mas faltar às aulas é normal, quem nunca matou aula na adolescência?

Ele, no primeiro ano do ensino médio, estava no auge da rebeldia, faltava às aulas o tempo todo, e sua família não conseguia controlá-lo. Depois, um grupo de estudos foi formado na classe, e ele e Poliana foram colocados no mesmo grupo. Aquela garota séria levou a sério a orientação do professor de que "os membros do grupo devem ajudar e apoiar uns aos outros, ajudando os estudantes com dificuldades de aprendizado", e ela o arrastou para estudar todos os dias, até mesmo o seguindo até um bar para garantir que ele fizesse o dever de casa, onde quase foram assediados por um pervertido.